3 mentiras que seu gerente do banco já contou (e provavelmente você caiu)

Muitas vezes o interesse do banco não será o melhor para seus investimentos

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Você ganhou um dinheiro inesperado, ou então trabalhou durante muito tempo, sempre acumulando seu dinheiro, e agora conta com uma boa quantia separada sem destino certo e que deseja investir. Logo, você pensa que o banco será o melhor lugar para investir esse dinheiro. No entanto, nem sempre isso é o que acontece, uma vez que os interesses do seu gerente não serão, necessariamente, os mesmos que você tem como investidor. O InfoMoney conversou com Aderson Gegler, assessor de investimentos da Moinhos Investimentos, para saber quais são as mentiras mais comuns que você ouve do seu gerente no banco.

1 – Insistir que título de capitalização é um investimento
“Não é. Título de capitalização é jogo. O que o banco vende é uma expectativa de que o cliente possa ganhar um capital significativo frente ao que ele investiu, faz o dinheiro do cliente ficar ‘preso’ por vários anos e devolve uma rentabilidade pífia, na maioria das vezes menor até do que a caderneta de poupança”, afirma o assessor de investimentos.

2 – Fazer você pensar que o único investimento seguro é a poupança
“Na verdade ela possui a mesma garantia que outros investimentos, como CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou LCI (Letra de Crédito Imobiliário), que têm exatamente a mesma segurança. Todos eles são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o valor de R$ 250 mil por investidor por instituição financeira”, relata Aderson.

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3 – Fazer você achar que existe um único investimento para tudo
“Nenhuma carteira de investimentos está completa com apenas um produto. É necessário que se faça uma diversificação inteligente, em títulos e fundos de diferentes categorias, sempre respeitando o perfil de investidor do cliente. Muitas vezes o gerente precisa bater uma meta e acaba ligando para seus clientes para empurrar um ou outro desses produtos, sem nenhum compromisso com o resultado (ou a falta dele) que isso irá gerar para a carteira final do investidor. Com a inflação elevada que temos hoje é muito comum vermos produtos com rentabilidade real (acima da inflação) negativa”, encerra o assessor.