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SÃO PAULO – O volume financeiro na carteira de investidores (estoque) da Letra Financeira (LF) alcançou mais de $ 434,62 bilhões em março de 2016, aponta a Cetip. O montante tem crescido anualmente cerca de 20% desde 2013 como um reflexo do aumento de investidores neste ativo, o que contribui diretamente para o desenvolvimento do mercado financeiro brasileiro.
Criadas em 2010, as LF surgiram como uma alternativa para que as instituições financeiras captassem mais recursos de longo prazo e, apesar de pouco conhecidas, estão com o estoque próximo ao do CDB. A diferença entre eles, porém, consiste no fato de que a Letra Financeira é mais voltada para o mercado institucional, uma vez que o investimento inicial é alto (R$ 150 mil) e destinado ao longo prazo, ao passo que o CDB é mais voltado para o varejo.
O prazo mínimo de dois anos para resgate garante aos bancos uma fonte mais estável de recursos e confere maior rentabilidade ao investidor em comparação com os demais instrumentos de Renda Fixa.
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No que diz respeito à remuneração, esta pode ocorrer por meio de taxas de juros prefixadas ou através de taxas flutuantes, como a Taxa DI-Cetip e índices de preços, admitindo o pagamento periódico de rendimentos em intervalos mínimos de 180 dias.
Outra possibilidade é a emissão da Letra Financeira com cláusula de subordinação, conhecida como Letra Financeira Subordinada. Neste caso, elas não podem ser resgatadas antes de cinco anos e precisam ter um valor nominal unitário mínimo de R$ 300 mil. Enquanto a maioria (68,27%) das LFs tem prazo médio entre dois e três anos, as LFSs são mais alongadas e 60% das operações possuem prazo médio entre seis e oito anos.
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