Casal brasileiro acumula R$ 1 milhão em apenas 8 anos; veja como

Vender imóvel e morar de aluguel ajudou casal a conquistar cifra de sete dígitos

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Bruno* e Paula* começaram sua história rumo à meta de R$ 1 milhão na conta antes dos 40 anos em 2008. Na época, ele tinha 30 anos e ela 27 e os dois estavam terminando a faculdade de Publicidade e Propaganda, com uma renda conjunta de R$ 6,5 mil ao mês, chegando a R$ 84,5 mil ao ano.

Assim, no começo da vida de casal, já tinham acumulado cerca de R$ 120 mil, com o destino de comprar uma casa para eles. Para não entrar em financiamento, a opção do casal foi comprar um apartamento na região metropolitana de São Paulo, pagando um preço muito mais barato do que se comprasse na capital.

A partir desse momento, houve a oportunidade de buscar novos objetivos ao investir. “Como o hábito de poupar sempre me acompanhou durante a minha juventude, não demorou para que eu criasse um verdadeiro fascínio pelo R$ 1 milhão antes dos 40 anos. Com a meta traçada não foi difícil fazer com que minha esposa entrasse de cabeça nesse ‘sonho possível’, afinal somos uma família”, comenta Bruno.

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Com a compra do apartamento e sem nenhuma ajuda financeira da família de ambos, o casal teve que começar do zero seus esforços para realizar o sonho. “Sempre fui um poupador nato e sempre gostei muito do mundo dos investimentos, desde muito cedo procuro poupar boa parte do meu salário, pelo menos 20%”, relata Bruno.

Inicialmente, ele investia pelo banco, sempre buscando opções de investimento que rendessem mais que a poupança, mas, com o tempo, foi percebendo que o baixo valor que tinha disponível e as taxas cobradas pelos bancos seriam problemas. Já com a renda média de R$ 12 mil por mês, o casal tomou algumas atitudes para ajudar na acumulação de patrimônio.

Bruno menciona o “sistema 70/30 que implementamos em nossa vida, que funciona da seguinte forma: 70% de todo nosso ganho financeiro era destinado a pagar as contas fixas da casa, como água, energia, entre outras e o restante era destinado a ser devidamente poupado, e os outros 30% eram gastos livres para consumo de cada um, mantendo a individualidade e privacidade de cada um”.

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Outro ponto importante na estratégia foi, após dois anos de casamento, vender o apartamento, que na época havia dobrado de valor, para morar de aluguel mais próximos do trabalho e sempre pagando um aluguel a um preço menor que 0,5% do preço do imóvel.

“Quando digo que sempre fui um poupador nato, não estou falo de economizar no cafezinho de todo dia, estou falando sim de economizar em coisas com baixo nível de necessidade de consumo e alto valor de endividamento, como trocar o carro pelo melhor modelo esportivo ou simplesmente entrar em todo e qualquer financiamento só porque você tem condições para isso. Este é um ponto importante, nunca fiz nenhum tipo de financiamento de carro ou casa, nem parcelamento para comprar produtos ou serviços, isso eu só faria em último caso mesmo”, prossegue Bruno.

Assim, em pouco tempo, eles passaram a ter um maior valor a ser investido e logo foram buscar mais informações, fazendo cursos para aprimorar seus conhecimentos e abrindo conta em uma corretora independente, com taxas mais convidativas e uma série de novos investimentos. Com isso, ele aos 38 anos e ela aos 35 já chegaram a um patrimônio de R$ 1 milhão.

“Hoje tenho um portfólio bem distribuído entre Renda Fixa 70%, renda Variável 20%, Fundos de Investimentos 10%, moro de aluguel em um apartamento com valor aproximado a R$ 800 mil e o melhor: pagando um aluguel inferior a 0,5% do valor do imóvel”, encerra.

*Os nomes utilizados foram alterados a pedido dos entrevistados

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