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SÃO PAULO – As vendas do Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos, atingiram R$ 1,750 bilhão em março. Os resgates relativos às recompras ocorridas no mês, por sua vez, totalizaram R$ 748 milhões.
Os títulos mais procurados pelos investidores foram os indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com juros semestrais), chegando a 60% das vendas totais. Já os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com juros semestrais), corresponderam a 13% do total, enquanto os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), apresentaram participação de 27%.
Em relação ao prazo de emissão, 61,8% das vendas no Tesouro Direto no mês corresponderam a títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, um contraste com o mês de fevereiro, em que o primeiro lugar na preferência dos investidores era ocupado pelos títulos com prazo de 5 a 10 anos, que em março representaram apenas 15% do total. Os títulos com período de validade acima de 10 anos, por sua vez, representaram 23,2% das vendas.
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No total foram realizadas 134.128 operações de venda de títulos a investidores, com valor médio por operação de R$ 13.051,00. Além disso, mais uma vez ficou evidente a grande participação de pequenos investidores, devido ao considerável número de vendas até R$ 5 mil que correspondeu a 66,7% das vendas ocorridas no mês.
No que diz respeito ao estoque do Tesouro Direto, este registrou um montante de R$ 29,3 bilhões, um aumento de 4,7% em relação ao mês anterior e de 75,5% sobre março de 2015. Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque (61,1%). Em seguida aparecem os títulos indexados à taxa Selic (20,5%) e, por fim, os títulos prefixados, com 18,4%.
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