Falta de conhecimento faz investidores escolherem aplicações ruins

Investir não é um bicho de sete cabeças como muitos imaginam

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – A falta de conhecimento financeiro faz com que os investidores se prendam a aplicações ruins, como a caderneta de poupança. Por isso, Rafael Seabra, idealizador do blog Quero Ficar Rico, defende que para se tornar um investidor e fazer o dinheiro trabalhar para você, o primeiro passo é desmistificar a ideia de que investir é algo complicado.

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Ele explica que os investimentos oferecidos por bancos não são as melhores opções para quem tem pouco capital para investir, pois além de cobrarem altas taxas de administração, oferecem aplicações com baixa rentabilidade. Como uma alternativa, o educador recomenda o programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal, o Tesouro Direto, que permite qualquer pessoa com CPF e conta corrente investir, além de autorizar transações a partir de R$ 30,00.

Dentre as vantagens de investir em títulos públicos, Seabra cita a alta rentabilidade, o baixo risco, a baixa aplicação inicial, a alta liquidez, que permite o resgate do dinheiro a qualquer momento e a comodidade, já que todo o processo pode acontecer de forma online sem ter que sair de casa.

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Antes de investir, porém, é necessário que o investidor analise seus objetivos e a disponibilidade de capital, visto que cada aplicação financeira tem suas próprias características. “Não adianta investir numa aplicação financeira de alto risco quando você sabe que precisará utilizar aquele dinheiro num prazo curto. Outra preocupação importante é a liquidez do investimento escolhido, pois alguns não permitem o resgate antes do prazo final estipulado em contrato. Assim não é possível contar com este dinheiro em caso de uma emergência”, ressalta.

É importante também que o investidor esteja atento às taxas de administração, ao prazo de aplicação e à rentabilidade oferecida, para que esses critérios estejam de acordo com seu objetivo final e consequentemente, facilitem o encontro da melhor opção.

Em relação às taxas de administração, é importante salientar que algumas opções de títulos não possuem taxas, enquanto outras cobram valores altíssimos. O prazo de aplicação, por sua vez, está relacionado ao tempo que o seu dinheiro ficará aplicado: quanto mais tempo, menor será a alíquota do imposto de renda. Já a rentabilidade, ou seja, a quantidade de retorno que o título lhe dará, pode ser prefixada, indexada à taxa Selic, indexada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou indexada ao IPCA.

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Por último, é recomendado que o futuro investidor crie objetivos financeiros para que possa acompanhar o progresso e desse modo, ter a motivação necessária para continuar investindo mensalmente. “Quando não temos objetivos definidos, muitas vezes não temos a disciplina e motivação necessárias para investir com consistência, e acabamos não conseguindo acumular dinheiro”, afirma Seabra.

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