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SÃO PAULO – Com a taxa básica de juros a 14,25% ao ano, não resta dúvida de que a renda fixa tem sido uma ótima oportunidade de investimento para o grande e o pequeno investidor brasileiro. No entanto, quais seriam as melhores aplicações para fazer no momento e aproveitar as oportunidades?
Primeiramente, é preciso definir qual o prazo do investimento. Eduardo Puschiavo, assessor de investimentos da Formula Invest, comenta que é possível encontrar CDB (Certificados de Depósito Bancário) que pagam em torno de 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) com liquidez imediata. No entanto, se não for necessário um investimento com essa liquidez, é possível encontrar títulos assim com rentabilidade de 115% do CDI e prazos maiores.
Vale lembrar que os CDB, assim com as LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), LC (Letra de Câmbio) e a poupança, contam com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações de até R$ 250 mil por instituição financeira.
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Eduardo comenta todos esses títulos como sendo boas opções de investimento em renda fixa, ressalta que as LCI e LCA são isentas da cobrança de imposto de renda e que as LC não têm nenhuma conexão com a variação cambial, mas sim são investimentos com funcionamento semelhante ao CDB, que podem apresentar rentabilidade interessante.
“Como não há possibilidade de resgate antes do vencimento, é importante ter certeza se precisará ou não destes recursos. Na dúvida, é melhor deixar os recursos com disponibilidade rápida”, sugere Eduardo.
Para quem quer se proteger contra a inflação, títulos que estejam atrelados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) são uma boa ideia. Ronaldo Bella, sócio da Allux Investimentos, comenta que as debêntures podem ser boas opções. No entanto, diferentemente de outros títulos de renda fixa, elas não contam com a proteção do FGC, assim, Ronaldo recomenda que o investidor estude o rating antes de comprar o título de dívida emitido por uma empresa.
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Ronaldo ainda destaca que muitos desses títulos, assim como as LCI e LCA contam com isenção da cobrança do Imposto de Renda, o que faz com que sejam um investimento mais interessante ainda para quem deseja uma rentabilidade maior. Para uma proteção contra a inflação por um período mais longo, existe o Tesouro IPCA+, título do Tesouro Direto, que conta com vencimentos longos como 2035 e 2050, por exemplo.
Em relação aos títulos públicos, Eduardo comenta que, apesar de contarem com vencimento mais longo, não é impossível sair do prazo antes do vencimento. No entanto, dependendo do título, o investidor pode contar com a chamada “marcação a mercado” e, eventualmente, pode ter até prejuízo em seu investimento.
Para quem acredita que as taxas de juros vão cair, uma opção pode ser o investimento em títulos prefixados. “As taxas não estão tão boas quanto já estiveram num passado recente, mas ainda é possível garimpar algumas boas opções”, comenta Ronaldo Bella. A chave, nesse caso, é ter sempre investimentos bem diversificados.
“Hoje temos uma enorme variedade de títulos de Renda Fixa disponível para investidores de todos os perfis, do conservador ao agressivo, e com qualquer necessidade de liquidez, das mais imediatas até as mais longas. Para encontrar os produtos mais adequados, recomenda-se
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