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SÃO PAULO – A segurança é um dos pontos mais importantes para os investidores de renda fixa. Não por acaso, grande parte das perguntas que chegam à plataforma Ganhe Mais do InfoMoney, que conecta investidores e assessores financeiros, estão relacionadas à segurança das aplicações financeiras.
Um dos leitores questionou quais são os riscos de investir R$ 200 mil em CDB, LCI e LCA e se ele correria algum risco em caso de falência da corretora que intermediou a operação.
O assessor de investimentos Cláudio de Lucca, da Valor a Mais, lembra que quando alguém investe em títulos bancários (como o CDB, LCI e a LCA) o dinheiro não fica em uma conta da corretora. “A corretora é apenas um intermediário na negociação dos investimentos”, destaca. Portanto, caso a corretora quebre, os valores aplicados em títulos bancários, títulos públicos e ações não são afetados.
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Já se o banco emissor do título “quebrar”, o investidor tem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para aplicações de até R$ 250 mil por instituição e CPF. O assessor financeiro Thiago Lolkus Nigro, da M. Nigro Investimentos, afirma que o procedimento para resgate do valor em caso de quebra do banco é relativamente simples. “Já passei por três quebras no Brasil e posso dizer que o FGC funciona tranquilamente. O processo é o seguinte:
1) A instituição que você tem dinheiro aplicado quebra
2) O intermediário (corretora) manda um e-mail para os clientes com alguns documentos (como o comprovante da compra e etc);
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3) O Banco Central nomeia agências bancárias para atender os clientes
4) Você fala com o gerente, com os documentos em mãos, e solicita que esse dinheiro seja depositado em uma conta com o seu CPF.
Os assessores lembram ainda que uma garantia a mais para o investidor é o selo Cetip Certifica, que garante que a instituição registrou a operação corretamente em seu CPF. “Isso agrega muito mais segurança e transparência ao processo”, afirma de Lucca.