Quais os riscos de aplicar R$ 200 mil em LCI, LCA e CDB? E se a corretora falir?

O assessor de investimentos Cláudio de Lucca, da Valor a Mais, lembra que quando alguém investe em títulos bancários (como o CDB, LCI e a LCA) o dinheiro não fica na corretora e sim no banco emissor daquele título

Diego Lazzaris Borges

Publicidade

SÃO PAULO – A segurança é um dos pontos mais importantes para os investidores de renda fixa. Não por acaso, grande parte das perguntas que chegam à plataforma Ganhe Mais do InfoMoney, que conecta investidores e assessores financeiros, estão relacionadas à segurança das aplicações financeiras.

Um dos leitores questionou quais são os riscos de investir R$ 200 mil em CDB, LCI e LCA e se ele correria algum risco em caso de falência da corretora que intermediou a operação.

O assessor de investimentos Cláudio de Lucca, da Valor a Mais, lembra que quando alguém investe em títulos bancários (como o CDB, LCI e a LCA) o dinheiro não fica em uma conta da corretora. “A corretora é apenas um intermediário na negociação dos investimentos”, destaca. Portanto, caso a corretora quebre, os valores aplicados em títulos bancários, títulos públicos e ações não são afetados. 

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Já se o banco emissor do título “quebrar”, o investidor tem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para aplicações de até R$ 250 mil por instituição e CPF. O assessor financeiro Thiago Lolkus Nigro, da M. Nigro Investimentos, afirma que o procedimento para resgate do valor em caso de quebra do banco é relativamente simples. “Já passei por três quebras no Brasil e posso dizer que o FGC funciona tranquilamente. O processo é o seguinte:

1) A instituição que você tem dinheiro aplicado quebra

2) O intermediário (corretora) manda um e-mail para os clientes com alguns documentos (como o comprovante da compra e etc);

Continua depois da publicidade

3) O Banco Central nomeia agências bancárias para atender os clientes

4) Você fala com o gerente, com os documentos em mãos, e solicita que esse dinheiro seja depositado em uma conta com o seu CPF.

Os assessores lembram ainda que uma garantia a mais para o investidor é o selo Cetip Certifica, que garante que a instituição registrou a operação corretamente em seu CPF. “Isso agrega muito mais segurança e transparência ao processo”, afirma de Lucca.

Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip