Onde investir R$ 50 mil para bater a inflação?

É possível aplicar em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) que pagam até 118% do CDI

Diego Lazzaris Borges

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SÃO PAULO – A inflação nas alturas corrói o poder de compra das pessoas e já preocupa muitos investidores. Quem opta pela caderneta de poupança, por exemplo, tem um rendimento menor do que o IPCA, índice de preços oficial do país – ou seja, o dinheiro que fica parado na aplicação mais popular do país perde valor ao longo do tempo. O Ganhe Mais, plataforma do InfoMoney que conecta investidores e assessores financeiros, recebe diariamente muitas perguntas sobre as melhores aplicações para ganhar acima da inflação.

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Recentemente, um leitor questionou quais eram as melhores opções para os R$ 50 mil que ele tinha na caderneta de poupança e que estavam rendendo menos que o IPCA. A assessora de investimentos Fernanda Zucatelli, da Cash Invest, destaca que com esse valor é possível ter acesso a ativos com taxas bem mais atrativas que a poupança, sem correr riscos desnecessários. “Você pode aplicar em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) que pagam até 118% do CDI ou com taxa prefixada de 18% ao ano com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Note que o limite garantido pelo FGC é por instituição financeira. Ou seja, você pode ter uma rentabilidade muito maior e com a mesma segurança da poupança”, diz.

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Além do CDB, outra aplicação interessante para quem quer se proteger dos avanços da inflação são os títulos atrelados ao IPCA. “É possível obter juros reais de 6% a 9% ao ano dependendo do título”, afirma Fernanda. Os títulos que pagam 8% a 9% ao ano de juro real normalmente são mais arriscados, como as debêntures. Neste caso, é importante avaliar bem a empresa que emitiu a dívida, já que este tipo de papel não possui garantia do FGC. Já os títulos públicos pagam atualmente cerca de 7% ao ano com risco de crédito baixíssimo – já que são garantidos pelo governo federal.

O assessor de investimentos Gustavo Nogueira, da Isf Investimentos, lembra que a melhor aplicação é aquela que atende as necessidades do investidor, respeitando seu perfil e não apenas a que oferece o melhor retorno. “Partindo do pressuposto que você não possua tolerância a risco, posso sugerir aplicação em LCI (Letras de Crédito Imobiliário) ou LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) por meio de uma corretora, visto que ela oferecerá produtos de diversas instituições e dessa forma poderá comparar e ter liberdade de investir”, afirma.

Nogueira destaca que, assim como o CDB, estes títulos oferecem a mesma segurança da poupança, já que também são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos. “Escolhi esta estratégia por serem protegidas pelo FGC e por terem isenção de IR para pessoa física”, justifica. “Um fator muito importante é que atualmente o CDI, taxa de referência para sua remuneração, está em 14,13% ao ano. Além disso, a rentabilidade cresce junto com a alta dos juros”, conclui.

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Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip