“Títulos prefixados estão cada vez mais fortes”, diz assessor de investimentos

Para Roberto Seidel, os títulos prefixados são uma boa escolha nesse momento

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – O cenário atual da economia brasileira continua sem ser dos mais animadores. A inflação segue alta, o desemprego também e a previsão é de PIB (Produto Interno Bruto) com desempenho negativo em 2015. Já a taxa básica de juros foi mantida em 14,25%. Com todos esses fatores, qual é a melhor estratégia que o investidor pode tomar?

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Para Roberto Seidel, assessor de investimentos da Patrimono, “os títulos prefixados estão ficando cada vez mais fortes”. “A questão não é migrar 100%, mas sim começar com alguma coisa nesse mercado, a Selic (taxa básica de juros) deve começar a cair em meados de 2016, então é vantagem prefixar”, afirma.

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Ele relata que é possível encontrar CDB (Certificados de Depósito Bancário) que rendam até 18% ao ano, com um vencimento mais longo. “É muito boa essa rentabilidade”, atesta. Para Seidel, quem pode abrir mão da liquidez deve aplicar com mais intensidade nos títulos prefixados, seja os bancários, seja no Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal.

O risco dessa estratégia é a chamada marcação a mercado. Caso as taxas de juros subam, o investidor que vende rum título prefixado antes de seu vencimento pode embolsar prejuízo. No entanto, o risco de crédito é muito baixo, uma vez que títulos bancários são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até R$ 250 mil e o Tesouro Direto tem a garantia do governo federal que é, em tese, o melhor credor do país.

Em relação ao cenário macroeconômico, Seidel explica que “tudo está preparado para que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) reaja positivamente”, mas que o ambiente político e econômico segue muito instável ainda.

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