Veja os 7 maiores erros na hora de investir em renda fixa

Um dos maiores erros é aplicar na primeira opção de investimento sugerida pelo gerente do banco

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Investir em renda fixa certamente é uma boa alternativa no momento atual de juros em alta e cenário econômico ruim no país. No entanto, os investidores estão aplicando seu dinheiro da melhor maneira? O InfoMoney conversou com Bruno Setti, da Criteria Investimentos para descobrir os maiores erros de quem investe em renda fixa.

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1 – Aplicar na primeira opção que o gerente sugere
Muitos investidores acabam não pesquisando as melhores taxas e opções de investimento para os mesmos títulos e aceitam a primeira opção que o gerente do banco sugere por puro comodismo. “Como em qualquer mercado existe concorrência entre os bancos e produtos, sendo assim as taxas entre as instituições bancárias podem ser bem diferentes”, relata Bruno.

2 – Investir sem saber o prazo da aplicação
Outro erro citado por Bruno é o de investidores que, em busca de uma taxa mais atrativa, acabam aplicando todo seu dinheiro em investimentos sem liquidez e longos prazos de resgate. “Em caso de emergência, esses investidores não conseguem resgatar seu dinheiro ou resgatam com altas penalidades, anulando qualquer vantagem de rentabilidade”, atesta. Além disso, é importante lembrar que, em investimentos como o Tesouro Direto, se o investidor vender o título antes da aplicação, pode ter prejuízo. Assim, é importante deixar ao menos uma parte do dinheiro em aplicações com liquidez.

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3 – Não saber o que é o FGC
O FGC (Fundo Garantidor de Crédito) é um mecanismo que permite que o investidor de renda fixa tenha uma segurança que reaverá seu dinheiro em caso de falência do banco que investe. Isso permite que o investidor aplique em bancos menores e consiga uma rentabilidade maior, por exemplo. No entanto, Bruno afirma que muitas pessoas que investem não conhecem esse mecanismo e isso pode acarretar em problemas, como aplicar mais dinheiro do que o limite de R$ 250 mil por instituição financeira que o fundo protege, por exemplo.

4 – Achar que não se pode perder dinheiro em renda fixa
Esse é outro erro comum listado por Bruno. De acordo com o especialista, muitos investidores têm a convicção de que não é possível perder dinheiro com renda fixa. No entanto, devido a vários fatores, ele pode perder dinheiro. Isso pode acontecer, por exemplo, quando se escolhe um título prefixado e há uma elevação na taxa de juros e o investidor decide sair do título antes do vencimento. O melhor é ter sempre uma boa assessoria de investimentos para entender qual é o melhor título a se comprar e a se vender.

5 – Não levar a inflação em conta ao calcular a rentabilidade
Um investimento pode render 10% ao ano, mas, se a inflação for de 9% naquele ano, ele estará rendendo muito pouco na prática, já que há uma perda de valor envolvida. “Muitos investimentos parecem atrativos porém acabam rendendo menos que a inflação e sua renda fixa se torna uma perda fixa, pois a valorização do seu patrimônio é menor que a desvalorização do seu poder de compra”, afirma o especialista.

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6 – Não avaliar o melhor indicador para investir
Os investimentos em renda fixa costumam ser atrelados a diversos indicadores, seja o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), prefixado ou outro e muitas pessoas não sabe qual é o melhor momento para apostar em qual indicador ou mesmo qual é a diferença entre eles. “Os investidores acabam investindo no produto que paga mais no momento e não avaliam o médio e longo prazo e como estes indexadores pós podem oscilar e afetar a rentabilidade do produto”, explica Bruno.

7 – Perder oportunidades e não revisar os investimentos
Bruno assinala ainda que existem oscilações na preços dos títulos que geram oportunidades únicas, mas que poucos investidores reavaliam seus investimentos periodicamente e mudam suas alocações conforme seus objetivos e metas, que também podem mudar ao longo do tempo. O ideal é que uma revisão seja feita nas aplicações ao menos uma vez por semestre.

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