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5 motivos para você priorizar a renda fixa agora

A segurança da renda fixa combinada com alta rentabilidade são seus grandes atrativos

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Investir na poupança definitivamente não parece uma boa ideia no momento atual, em que a rentabilidade da aplicação mais popular do país não consegue chegar nem perto de superar a inflação. Além disso, que outros motivos o investidor tem para investir na renda fixa? O InfoMoney conversou com especialistas que listam cinco motivos para priorizar a renda fixa agora.

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1 – Os juros estão altos
A taxa básica de juros no Brasil se encontra em um ciclo de alta há mais de dois anos, chegando a agora 13,75% ao ano e fazendo com que o país tenha uma das maiores taxas de juros do mundo.

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Isso faz com que os investimentos em renda fixa tenham forte rentabilidade. Licelys Marques, assessora de investimentos da Praisce Capital, destaca que com a atual taxa de juros, é possível encontrar títulos no Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal, que seguem a taxa básica de juros e que, nos últimos doze meses, renderam 11,77%, sem a cobrança de imposto de renda. Títulos bancários que seguem o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) também se beneficiam diretamente do aumento da taxa de juros e apresentam rentabilidade mais alta.

2 – A renda fixa tem a mesma garantia que a poupança
Títulos bancários, como os CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações de até R$ 250 mil, que é, exatamente, a mesma garantia que a poupança tem.

“O FGC é basicamente um mecanismo de garantia de depósito dos investidores, ou seja, todos os bancos contribuem um percentual de seus depósitos para que haja uma proteção em caso de falência de alguma instituição do grupo”, explica Felipe Chad, planejador financeiro e sócio da DXI Planejamento Financeiro.

Não estão incluídos no FGC os fundos de investimento em renda fixa, os CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) e debêntures incentivadas.

3 – O mercado de ações é muito volátil
Licelys Marques destaca que o mercado de ações brasileiro está “parado” nos últimos três anos, com o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, marcando queda de 2%. O CDI, que é uma das principais referências de investimentos de renda fixa, no mesmo período, teve alta de 31,7% e a inflação acumulada é de 23,65%.

Além disso, o mercado de ações conta com muita volatilidade, o que pode dificultar a vida de investidores que não tenham tempo ou vontade de acompanhar os altos e baixos da bolsa. “Por isso, recomendamos que se a pessoa física quiser diversificar a sua carteira de investimentos em renda variável que o faça através de fundos de investimentos em ações onde terá um gestor habilitado pela CVM e gabaritado para operar esse mercado que está apresentando grandes desafios ou então, invista em cursos e dedique bastante tempo estudando o mercado antes de se aventurar sozinho na Bolsa de Valores”, afirma a especialista.

4 – Alguns dos produtos são isentos de imposto de renda
As LCI e as LCA são os dois investimentos isentos de imposto de renda mais comuns da renda fixa. Enquanto outras aplicações se encontram na tabela da renda fixa, em que a cobrança vai de 22,5% para aplicações de prazo inferior a seis meses e cai para 15% para investimentos com mais de dois anos, as duas letras de crédito são isentas de qualquer cobrança, além de outras aplicações, como os CRI, CRA e as debêntures incentivadas.

“A isenção de IR em produtos de renda fixa é algo, sem dúvida alguma, excelente para o investidor. Afinal, ao invés de entregar uma parte da sua rentabilidade para o governo, o investidor otimiza sua capacidade de poupança”, relata Antonio Carlos Antunes da Silva, assessor financeiro da 1st advisors.

5 – A renda fixa tem excelentes opções de investimento
A renda fixa conta ainda com várias vantagens para o investidor iniciante, como o Tesouro Direto, por exemplo, que permite aplicações de apenas R$ 30,00 por mês e oferece três tipos diferentes de títulos com vencimentos em prazos diferentes e com rentabilidade bastante interessante. Além disso, o programa é, em tese, o mais seguro do país, uma vez que o governo é o melhor credor do Brasil.

Para investidores com uma quantia mais significativa de dinheiro, é possível encontrar vários títulos bancários com rentabilidade superior ao Tesouro Direto, como aponta Licelys Marques. Ela destaca como boas opções nas plataformas de investimento o CDB, LCI e LCA.

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