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Veja os 5 passos para quem quer se tornar um milionário

Procurar bons investimentos fora do banco é um dos conselhos

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Acumular R$ 1 milhão pode parecer uma tarefa impossível para muitas pessoas, no entanto, essa não é uma missão impossível para quem tem disciplina e souber escolher bons investimentos, atesta Jansen da Costa Silva, planejador financeiro da Fatorial Investimentos, do Rio de Janeiro. No entanto, como trilhar o caminho para chegar no cobiçado R$ 1 milhão?

1 – Se proteja da inflação
O primeiro passo para conseguir juntar essa quantia é se proteger da inflação. “No longo prazo, se a pessoa for bastante conservadora, é possível aplicar no Tesouro IPCA+ do Tesouro Direto, que protege bem da inflação e tem um custo barato para o investidor”, aponta o especialista.

Já para quem tem mais apetite a risco, uma estratégia recomendada pelo planejador financeiro para se proteger da inflação é investir em boas pagadoras de dividendos, ou ainda em fundos de investimento que procurem essas ações e reinvistam esses dividendos, aumentando assim seu patrimônio.

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2 – Evite o Imposto de Renda
Além disso, para quem quer chegar em R$ 1 milhão, outro fator importante a ser avaliado é o Imposto de Renda. “Minimizar o impacto do pagamento de imposto de renda também é muito importante”, relata Jansen. Assim, o ideal é procurar produtos isentos ou com taxas menores, como as LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) ou debêntures incentivadas, todos investimentos isentos.

Caso o produto escolhido não seja isento, como os CDB (Certificados de Depósito Bancário), ou títulos do Tesouro Direto, o melhor é ficar com eles por mais tempo, para assim minimizar a incidência de impostos. De acordo com a tabela de cobrança da renda fixa, investimentos com prazo superior a dois anos são cobrados em 15%.

3 – Diversifique
Outro ponto importante é diversificar os investimentos, para assim conseguir aproveitar as melhores oportunidades do mercado e, ao mesmo tempo, manter a segurança dos investimentos alinhada com o nível de risco que se pretende ser tomado. Jansen relata que os investidores costumam afirmar que são mais agressivos do realmente são. “A princípio, é melhor investir como uma pessoa conservadora e tomar mais riscos depois de ter alguma experiência”, explica o planejador. A diversificação no exterior também é um ponto que o investidor pode considerar, de acordo com Jansen.

4 – Faça um check-up nos investimentos
Também é importante fazer reavaliações constantes nos investimentos. “É comum que determinado investimento vá melhor e acabe ocupando uma parcela maior da carteira e fazer esse balanceamento de modo a deixar tudo bem equilibrado acaba sendo essencial”, explica o planejador financeiro. Isso também permite que o risco da carteira de investimentos seja mantido em momentos que aplicações muito arriscadas se saiam melhor e acabem pesando mais no portfólio do investidor, por exemplo.

5 – Saia do seu banco
“Banco é para pagar conta, investimento você tem que fazer em uma corretora acompanhado de um bom planejador financeiro”, assegura o especialista. Jansen explica que os bancos só vendem produtos deles e não de vários emissores, como nas corretoras, e que, além disso, existem diversas corretoras com vários perfis, o que facilita o investidor a escolher uma que combine mais com seu perfil. Além disso, os bancos de varejo, geralmente, cobram as taxas mais altas em seus produtos.