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SÃO PAULO – As letras de câmbio, apesar do nome, não têm relação com qualquer moeda internacional. Elas são uma espécie de CDB que são emitidos por financeiras como forma de capitalização, em troca de uma remuneração ao investidor.
Para iniciar o investimento é necessário abrir uma conta de investimentos em um banco ou corretora e sua rentabilidade varia, mas, normalmente, é superior a 100% do CDI, dependendo do prazo e do volume de aplicação. É importante ficar sempre atento às oportunidades, afinal, tem ofertas de LC que, muitas vezes, podem chegar a pagar mais de 15% ao ano.
Outro diferencial positivo é que o risco do investimento é apenas do emissor e ele ainda possui garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para investimentos de até R$ 250 mil. Ou seja, em caso de quebra da instituição financeira, o investidor é ressarcido com o valor integral investido mais o juros do período até a quebra, desde que não ultrapasse o valor máximo permitido.
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O ponto desvantajoso das Letras de Câmbio frente a outros papéis, como LCI e LCA, por exemplo, é que nelas há incidência de imposto de renda. O IR das LCs é regressivo no resgate da aplicação. A alíquota de IR é de 22,5% para operações com prazo de até 180 dias, 20% para operações de 181 dias até 360 dias, 17,5% para operações de 361 dias até 720 dias e 15% para operações de prazo superior a 720 dias. Ou seja, quanto mais tempo você deixar seu dinheiro aplicado menor será a alíquota do imposto cobrado.
