4 boas opções de investimento para quem só tem R$ 100 por mês

O Tesouro Direto é uma das opções listadas pelos especialistas ouvidos pelo InfoMoney

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Se você acha que investir é privilégio de gente rica está enganado. Diferente do que muitos pensam, existem aplicações acessíveis para a grande maioria das pessoas, muitas com tíquete (valor de entrada) de R$ 100 ou até menos.

Para quem dispõe de poucos recursos, mas quer investir regularmente, pedimos a educadores financeiros listarem aplicações que podem ser feitas com R$ 100 por mês (tanto para o investimento inicial quanto para os aportes posteriores). Confira: 

Fundos de Ações

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Apesar de muitas pessoas não saberem, é possível aplicar em fundos de ações com valores bastante acessíveis. O interessante destes fundos, de acordo com o especialista Antonio de Julio, é que eles permitem uma maior diversificação para o investidor, uma vez que o dinheiro aplicado estará alocado em diversos setores da Bolsa.

“Porém, é importante que o investidor saiba muito bem seu perfil de risco para entrar em uma aplicação assim, uma vez que a Bolsa tem muitos altos e baixos”, alerta De Julio.

Grandes bancos, como a Caixa Econômica Federal, disponibilizam fundos de ações com aplicação inicial de R$ 100 (e R$ 50,00 para os aportes). 

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É importante lembrar que, se fosse investir diretamente no papel, você  dificilmente conseguiria comprar um lote de ações por R$ 100 (normalmente um lote tem 100 papéis). Além disso, as taxas cobradas não compensariam.

Tesouro Direto


Com  a taxa de juro no patamar atual, a rentabilidade oferecida por vários títulos do Tesouro Direto se torna ainda mais interessante. “Enquanto a poupança continua rendendo a mesma coisa com o aumento da Selic, os títulos do governo passam a render cada vez mais”, explica Antonio de Julio.

O único risco do investimento para quem o mantém até sua data de vencimento é que o governo não pague o título, o que é muito difícil de acontecer. Ou seja, o risco de crédito é baixíssimo para o investidor. Já o risco de mercado (oscilação de preço do título) existe principalmente nas LTN (títulos prefixados) e nas NTN-B (títulos que pagam uma taxa prefixada mais a inflação do período). Por isso é mais seguro comprar estes títulos pensando no resgate apenas no vencimento.

Em relação aos valores, é possível comprar 0,1 de cada título, com limite mínimo estipulado em R$ 30. 

Fundos DI

 Os fundos DI investem em títulos públicos atrelados à taxa Selic e são recomendados para investidores com um perfil mais conservador. Os especialistas Ricardo Pereira, André Massaro e Conrado Navarro destacam que com a taxa de juros em alta, essa modalidade de investimento fica mais atrativa. 

Eles alertam ainda que o investidor fique atento ao tempo de investimento e às taxas do fundo em que está investido, para que assim possa de fato realizar um bom investimento. Quanto mais tempo ficar investido, menor é o imposto de renda que deve ser pago. Taxas de administração superiores a 1% também devem ser evitadas.

CDB


O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma modalidade de investimento em que o investidor empresta dinheiro a um determinado banco em troca de uma remuneração. O CDB normalmente paga uma taxa pós-fixada atrelada ao CDI (o percentual que será pago depende da negociação com a instituição bancária).

Antonio de Julio explica que existem instituições financeiras menores que pagam atualmente 100% do CDI (ou até mais) do CDI por isso é importante pesquisar.

O problema é que, em alguns casos, estes bancos que pagam mais exigem aplicação maior do que R$ 100. Neste caso, ainda que você invista no CBD de um grande banco, deve negociar a taxa e fazer os cálculos para ver se está rendendo mais do que a poupança.

Também é preciso lembrar que o maior risco do investimento é que o banco em que o dinheiro está investido quebre e, consequentemente, não pague o valor devido. No entanto, o CDB é uma modalidade de investimento segurada pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), o que significa que em casos assim, investimentos até R$ 250 mil são integralmente restituídos ao investidor.