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SÃO PAULO – Não há uma fórmula mágica para ganhar dinheiro, muito menos para mantê-lo. Porém, algumas atitudes financeiras podem ajudar você a ver com maior transparência os erros que estão dificultando a construção do seu tão sonhado patrimônio. Carollyne Mariano, economista, sócia da Atlas Invest e com mais de nove anos de experiência no mercado financeiro, aponta os seis erros mais comuns na hora de organizar as finanças pessoais:
1- Não poupar
Guardar dinheiro é fundamental para aumentar o seu patrimônio e mais do que poupar, é importante que isso seja frequente e faça parte do seu cotidiano. O recomendado, de acordo com Carollyne, é guardar no mínimo 10% do salário. “É bem provável que se eu tivesse guardado dinheiro desde o meu primeiro emprego, já teria alcançado minha independência financeira”, diz.
2- Investir em produtos ruins
Não basta apenas guardar dinheiro, é preciso também, investi-lo da melhor forma possível. Se você não aplicar em produtos rentáveis e com baixas taxas de administração, por exemplo, no futuro o erro será tão danoso como não ter poupado desde cedo. Outro ponto que deve ser analisado é a inflação. Procure sempre por produtos que superem a inflação para evitar redução na rentabilidade e para que você possa manter o seu padrão de vida.
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3- Entrar em financiamentos bem longos
Se endividar por um longo período é arriscado, pois além da lembrança constante da sua dívida, empecilhos podem acontecer no decorrer do caminho e impossibilitar que o seu débito seja quitado. Além disso, você acaba pagando muito mais caro por conta das elevadas taxas de juros. “No fundo é muito mais fácil a pessoa se planejar, guardar dinheiro e comprar à vista, do que se enrolar em um financiamento de 20, 30 anos, em que a situação financeira pode se alterar”, explica a assessora de investimento.
4- Não definir um padrão de consumo
Ter desenhado quais são os seus objetivos é fundamental, pois somente com planos claros e definidos que você saberá quanto de dinheiro será necessário para se ter uma renda específica no futuro. Além disso, traçar metas a longo prazo evita gastos no decorrer do caminho. “Se você não segue piamente os seus sonhos, você acaba gastando o seu dinheiro com coisas supérfluas”, conta a consultora. E afirma: “É o gasto com o cafezinho, que se colocarmos na ponta do lápis todos os meses, é bem relevante no orçamento”.
5- Cair nas “pegadinhas” dos bancos
Uma das escolhas que geralmente traz arrependimento é a “aplicação” em ativos indicados por bancos. As “pegadinhas”, como aponta Mariano, encontram-se nos títulos de capitalização, que oferecem baixa rentabilidade e nas previdências oferecidas por estas instituições financeiras, que cobram altas taxas de carregamento e administração.
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6- Viver no cheque especial
Viver no cheque especial é uma das formas de você se afundar ainda mais nas suas dívidas. “Você nunca ganhará no mundo, uma rentabilidade como a que o cheque especial cobra”, afirma Carollyne. Vale lembrar que os juros do cheque especial estão entre os mais altos cobrados no sistema financeiro brasileiro, perdendo apenas para os cartões de crédito.