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SÃO PAULO – Um leitor do InfoMoney questionou se o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) cobra as aplicações em previdência privada até o limite de R$ 250 mil. O assessor de investimentos Marcelo Valença, que possui certificação CFP (Certified Financial Planner), respondeu que não há cobertura do FGC para fundos de previdência, mas lembrou que a legislação destes fundos é bem mais rígida que a de outros tipos de investimentos. “Um bom exemplo é o fato da previdência privada sempre ser administrada por uma seguradora, e não por um banco”, destacou.
Outro fator importante para a segurança dos investidores é a separação do patrimônio do fundo do patrimônio dos gestores. “Cada fundo de previdência possui um CNPJ próprio. A legislação garante que em caso de insolvência da gestora, o patrimônio do fundo não responderá, nem solidariamente, com as dívidas do gestor, mesmo os débitos trabalhistas e tributários”, explicou. “Por isso, não se assuste. A rigor um fundo de previdência privada não terá grandes impactos caso o gestor ou o administrador do fundo quebre”, afirma.
Mas além da possibilidade de insolvência da gestora do fundo, há também o risco dos títulos que fazem parte da carteira do fundo de previdência darem “default” – ou seja, o banco emissor quebrar e o título não ser pago. Assim como qualquer fundo, o gestor deve escolher papéis de emissores sólidos e com boa classificação de risco, além de manter sempre a carteira bastante diversificada.
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O assessor conclui afirmando que a principal preocupação do investidor ao aplicar em um fundo de previdência deve estar relacionada ao tipo de plano escolhido: PGBL ou VGBL e o tipo de tributação, Regressiva X Progressiva.
“É importante escolher um bom gestor e acompanhar periodicamente se o resultado obtido está em linha com seu planejamento”.
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