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SÃO PAULO – O total de ativos dos fundos de pensão somou R$ 733 bilhões no primeiro semestre, equivalente a 12,9% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar). De acordo com a entidade, esse volume corresponde a US$ 236 bilhões e é superior aos ativos dos fundos de pensão da Alemanha (US$ 234 bilhões), Dinamarca (US$ 152 bilhões) e Finlândia (US$ 113 bilhões).
O levantamento mostrou que a rentabilidade dos fundos de pensão alcançou 214% nos últimos 10 anos – a meta atuarial foi de 197% no período. Segundo a Abrapp, levando-se em conta o período de 20 anos, a rentabilidade média das entidades fechadas de previdência complementar foi de 2.335%, enquanto a meta atuarial foi de 1.315%.
Já no período de 2008 a 2014, os fundos de pensão brasileiros renderam 28,56%, a quinta maior média do ranking da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e à frente de países como México, Canadá, Noruega, Finlândia, Itália, Espanha e Austrália.
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O índice de solvência das entidades fechadas de previdência complementar brasileiras foi de 107%, acima do registrado na Suíça (97,1%), Canadá (93%), Reino Unido (80,8%) e Estados Unidos (71,9%).
José Ribeiro Pena Neto, presidente da Abrapp, afirmou que apesar dos resultados positivos alcançados pelos fundos de pensão, é necessário tomar medidas para o fomento do sistema. Ele destaca a necessidade de alterações na tributação, a fixação da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) como órgão de Estado e não de governo, o patrimônio de afetação, a estabilidade do dirigente, a certificação da governança e a inscrição automática.
“Os fundos de pensão têm apresentados resultados positivos, apesar das várias adversidades. Mas merecem ser valorizados como o grande, se não o único, instrumento de formação estável de poupança de longo prazo”, disse.