Veja os 4 erros mais comuns ao investir em previdência

Não olhar as taxas de seu plano é um dos erros

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Os planos de previdência são uma das primeiras opções de muitos investidores que querem se planejar financeiramente para o futuro, ou ainda deixar um dinheiro em herança para os filhos. No entanto, nem sempre os investidores conhecem as melhores formas de usar essa aplicação financeira. Assim, o InfoMoney conversou com especialistas e listou os maiores erros cometidos ao investir em previdência privada.

1 – Não saber escolher o plano e tributação corretos
PGBL ou VGBL? Tabela regressiva ou progressiva? Igor Drews, planejador financeiro da Personal Investimentos afirma que o que tem visto na escolha de planos de previdência é que “as pessoas não entendem as características dos planos e aí deixam para o gerente do banco escolher os fundos, sem saber o que está contratando”, relata. Para o investidor saber qual é a melhor opção para ele, o melhor caminho é buscar uma assessoria de investimentos profissional, para assim entender bem a diferença entre os planos e saber escolher corretamente.

2 – Não olhar as taxas cobradas
Jailon Giacomelli, planejador financeiro da Par Mais destaca que um dos principais erros na hora de investir em um plano de previdência é não olhar as taxas cobradas nesses produtos. Ele faz a comparação com um fundo com taxa de administração de 3% ao ano e taxa de carregamento de 3% e outro fundo com taxa de administração de 1% ao ano e sem taxa de carregamento: em 20 anos de investimentos mensais de R$ 2 mil, o primeiro terá acumulado R$ 1,39 milhão e o segundo R$ 1,5 milhão, diferença de mais de R$ 100 mil. Em quarenta anos, então, a diferença é mais alta ainda: o primeiro investidor teria acumulado R$ 10,1 milhões e o segundo R$ 11,3 milhões. A melhor opção para o investidor é procurar planos de previdência não apenas nos grandes bancos, mas em seguradoras independentes também.

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3 – Fazer um plano sem saber se é o melhor investimento para o momento
Igor afirma ainda que muitas pessoas fazem um plano de previdência sem saber se esse é o momento ideal para fazer essa aplicação. “Muitos fazem para os filhos, para garantir seus estudos no futuro, essa é uma boa estratégia, mas outras pessoas querem que a previdência seja como uma poupança e isso não vai funcionar”, relata. Jailon destaca que a previdência pode ser uma boa ferramenta também para investidores sem muita disciplina, já que é uma aplicação mais simples e, geralmente, com débito em conta.

4 – Achar que está preso ao plano que contratou
Muitos investidores não sabem que existe a opção da portabilidade. Jailon explica que, não é porque um investidor contratou um plano ruim que ele não pode mudar para outro plano melhor, inclusive de outra seguradora. A principal regra para a portabilidade da previdência é a categoria do plano: se você está em um PGBL, só pode migrar para outro PGBL, e o mesmo para o VGBL. Além disso, o pedido de portabilidade só pode ser feito após 60 dias de entrada no novo plano e deve ser realizado pela seguradora em, no máximo, cinco dias após o pedido.