Veja os 3 passos para escolher o melhor plano de previdência

Observar a tributação de imposto de renda é uma das dicas mais importantes

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Os planos de previdência são o principal produto escolhido pelas pessoas que querem se preparar para a aposentadoria uma vez que eles são desenhados pensando justamente no longo prazo. No entanto, como escolher o plano de previdência mais adequado a seus objetivos e necessidades? O InfoMoney conversou com Jailon Rogério Giacomelli, CFP, planejador financeiro certificado pelo IBCPF que explicou os principais pontos que o investidor deve ficar atento na hora de escolher seu plano de previdência.

1 – Imposto de Renda
O primeiro ponto que o investidor deve ficar atento é com a sua declaração do imposto de renda. Os PGBL permitem a quem faz a declaração completa do IR possa deduzir até 12% de sua renda bruta total investida nessa modalidade de plano, mas, por outro lado, o IR é descontado sobre o dinheiro aplicado mais a rentabilidade.

Já o VGBL não conta com essa vantagem na hora da declaração de imposto de renda e, por isso, compensa mais para quem faz a declaração simplificada. No entanto, a mordida do leão na hora do resgate no VGBL é mais branda, uma vez que ela incide apenas sobre a rentabilidade do investimento e não sobre o montante total. “A pessoa precisa analisar sua renda bruta tributável antes de escolher seu plano”, afirma o planejador financeiro.

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2 – Tabela regressiva e progressiva
Outra escolha importante para quem quer contratar um plano de previdência é a tabela de tributação que será utilizada. Na tabela regressiva, aplicações de até dois anos são tributadas em 35% e essa porcentagem vai reduzindo até chegar em 10% para investimentos acima de dez anos. “A tabela regressiva é mais recomendada para quem tem planos de longo prazo com seu plano de previdência, caso ele saque antes pode perder dinheiro com ela”, explica o especialista.

Já a tabela progressiva é calculada não em relação ao tempo de investimento, mas sim ao valor que será sacado do plano de previdência. Para saques de até R$ 1.710,78 não há imposto de renda e ele aumenta gradualmente até valores acima de R$ 4.271,59 quando o IR será de 27,5%. “Essa modalidade de tributação é mais recomendada para quem se planejou para uma aposentadoria com fontes variadas de renda e sacará pouco dinheiro por mês da previdência”, explica Jailon.

3 – Instituição financeira
Por fim, também é muito importante que o investidor escolha com atenção a seguradora que contratará seu plano de previdência. “Geralmente os investidores escolhem as grandes instituições financeiras que já têm conta corrente, mas as vezes, seguradoras independentes podem oferecer taxas mais interessantes”, afirma Jailon.

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Além disso, conhecer o gestor de seu fundo do plano de previdência, entender sua política de investimento e também saber onde o fundo está investido são dicas importantes que o planejador financeiro dá para quem pensa em contratar um plano de previdência.