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Gestor de fortunas aponta quais investimentos escolher para aposentadoria

O ideal é que o investidor tenha uma carteira diversificada juntamente de um plano de previdência complementar

Gabriella D'Andréa

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SÃO PAULO – Aumento na expectativa de vida, melhora nos salários e preocupação com o futuro são os principais fatores para investir em sua aposentadoria. E atualmente, não faltam opções de aplicações para aqueles que querem complementar a renda obtida com o INSS. Mas quando é preciso começar a investir e qual aplicação escolher?

“Quanto mais cedo você começar, mais fácil será e melhor será seu rendimento. Mesmo que a pessoa não tenha condições de fazer grandes aportes, é importante separar uma pequena parte e investir. Faz parte de uma questão cultural e comportamental para as pessoas começarem a ter disciplina”, afirma o Gestor de Wealth Management da SLW Corretora, Renato Roizenblit.

Mas, antes de escolher uma aplicação é importante analisar alguns fatores, como as taxas de administração e performance, a liquidez que aquele investimento oferece e seu risco de mercado e de crédito. “É importante analisar o que o banco ou a corretora oferece e pesquisar o histórico de rentabilidade das aplicações”, analisa Roizenblit.

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Onde devo aplicar?
Algumas pessoas se questionam qual é a melhor aplicação pensando num longo prazo: um plano de previdência ou uma carteira diversificada? De acordo com Roizenblit, um não é excludente do outro.

“É importante fazer uma diversificação dos seus ativos. O investidor pode ter um pouco do seu patrimônio alocado em juros, imóveis e outra parte em renda variável, adquirindo ações e se tornando sócio minoritário de empresas – desde que você acredite no seu crescimento no longo prazo. Mas, ao mesmo tempo, um plano de previdência complementar é interessante, pois traz benefícios em relação aos impostos”, pontua.

O gestor ressalta que investir diretamente no mercado de ações é uma boa opção para aqueles que pensam no longo prazo, como é o caso da aposentadoria. Ao adquirir papéis de empresas sólidas e com boas perspectivas de crescimento, o investidor garante uma rentabilidade interessante em um horizonte maior de tempo. Mas, como este mercado é volátil e também implica no risco de perdas, ele sugere que seja feita uma análise bastante criteriosa e sejam consultados especialistas antes de se decidir por papéis de determinada companhia.

Já os imóveis também podem ser considerados para quem pretende construir patrimônio pensando em se aposentar. “Por ser um ativo concreto, ele garante uma rentabilidade complementar à renda daqueles que estão se aposentando, o que é sempre interessante”, afirma Roizenblit. Para aqueles que não querem arcar com os custos de uma propriedade, também é possível comprar cotas de fundos imobiliários, o que garante uma exposição ao setor com valores mais baixos e com isenção de imposto de renda sobre os rendimentos (desde que o fundo e o investidor atendam a alguns critérios).

Escolhas dentro de um plano de previdência
Caso o investidor opte por contratar um plano previdenciário ainda existem outras escolhas a serem feitas. A primeira delas é entre um PGBL (Plano Gerador Benefício Livre) ou um VBGL (Vida Gerador Benefício Livre).A principal diferença entre os dois está nos benefícios fiscais.

Quem contrata um PGBL consegue deduzir até 12% da renda tributável no ano no imposto de renda. Por isso, este tipo de plano é indicado para aqueles que entregam a declaração completa do imposto de renda, que permite deduções específicas. “Quando a pessoa faz o ajuste do Imposto de Renda pelo formulário completo, optar por um PGBL pode ser uma boa alternativa”, aponta o gestor.

Já o VGBL não oferece nenhuma vantagem de dedução durante a fase de acumulação – ou seja, a fase em que ainda está aplicando no plano. Em compensação, tem este benefício no momento do resgate. Isso porque, no VGBL, o imposto incide apenas sobre os rendimentos obtidos e não sobre o valor total acumulado, como acontece no PGBL. “Um de seus benefícios é que este plano é isento de come -cotas, que incide nos fundos de investimentos”, ressalta Roizenblit.

Além dos dois planos, é possível escolher entre a tabela progressiva ou regressiva. Na primeira, a alíquota do Imposto de Renda segue as mesmas regras aplicadas aos salários e aumenta de acordo com o valor que você vai receber do plano.

Já a tributação regressiva foi criada justamente para estimular as aplicações de longo prazo – que devem ser o objetivo dos planos de previdência. Neste caso, a alíquota diminui com o tempo e é calculada de acordo com a data de cada contribuição ou aporte.

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