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SÃO PAULO – Com a economia passando por um período de retração, Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), prevê redução das aplicações na caderneta de poupança.
“Com a inflação e juros elevados, queda de renda, desemprego e a Selic elevada reduzindo a rentabilidade da poupança frente aos fundos de investimento, a tendência para os próximos meses é de que este movimento de redução no volume dos depósitos da poupança se acentue”, explica Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da ANEFAC.
Em maio de 2015 os Fundos de Renda Fixa apresentaram uma rentabilidade de 0,82%, contra retorno de 0,62% da Caderneta de Poupança. Em doze meses, os Fundos de Renda Fixa tiveram uma rentabilidade de 10,19% contra uma rentabilidade de 7,25% da Caderneta de Poupança, fazendo com que os investidores migrem suas aplicações.
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Outro fator que contribui na redução de depósitos em cadernetas é a diminuição na renda das famílias brasileiras, que se veem com menos recursos para pouparem e enfrentando a necessidade de retirar recursos da poupança para honrarem com suas contas.
Em maio, os saques na caderneta superaram os depósitos em R$ 3,199 bilhões. Em abril, o resgate líquido na caderneta havia sido de R$ 5,851 bilhões e, em março, de R$ 11,438 bilhões
Com estes dados, a caderneta já registra uma retirada liquida de R$ 32,2 bilhões no acumulado do ano, o que faz com que o saldo atual tenha atingido o volume total de R$ 648,7 bilhões, contra R$ 662,7 bilhões em dezembro de 2014.