Selic é mantida em 6,5%: como o mercado deve reagir?

Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimento, fala sobre os recados do Banco Central e como os mercados devem reagir ao comunicado.  

Weruska Goeking

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Surpreendendo o mercado, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu nesta quarta-feira (16) encerrar seu ciclo de ajuste monetário, mantendo a Selic em 6,50% ao ano, após 12 cortes seguidos na taxa básica de juros. Analistas e investidores esperavam por mais um último corte, mas já haviam sinais de que o Banco Central poderia mudar de estratégia.

Alguns analistas apontavam a recente mudança no panorama internacional, que trouxe muita agitação, principalmente para mercados emergentes como o Brasil, incluindo a disparada do dólar, que segue próximo de R$ 3,70. O ambiente tem sido bastante pressionado pelo forte avanço dos Treasuries americanos, que saíram de 2,45% no início do ano para um nível acima de 3% atualmente.

No comunicado, o Copom destacou que “a evolução do cenário básico e, principalmente, do balanço de riscos tornou desnecessária uma flexibilização monetária adicional para mitigar o risco de postergação da convergência da inflação rumo às metas”.

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“Para as próximas reuniões, o Comitê vê como adequada a manutenção da taxa de juros no patamar corrente. O Copom ressalta que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, diz o Comitê em comunicado.

Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimento, explica todos os recados contidos no comunicado do Banco Central e avalia como o mercado brasileiro deve reagir a essa decisão. 

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