Como a regra número 1 de Buffett para investir pode ser aplicada para sua vida

Buffett decide que vai investir em uma empresa não porque está indo bem agora, mas considerando seu histórico e seu potencial crescimento 

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – Para decidir se investe ou não em uma empresa, o bilionário Warren Buffett busca negócios que apresentem uma vantagem competitiva por décadas.  “Ninguém compra uma fazenda com base se vai chover no ano que vem ou não”, disse o investidor ao site da CNBC. “A pessoa compra porque acha que é um bom investimento em 10 ou 20 anos.”

Embora nem todos consigam os mesmos resultados que Buffett no mercado de ações, seu princípio central pode ser aplicado a quase todas as compras que fazemos: investir e pensar a longo prazo. E você pode aplicar na sua vida também.

Ao decidir se deve ou não comprar uma casa, uma das primeiras perguntas a se fazer é: “Por quanto tempo pretendo ficar aqui?”. A ideia é que o imóvel sempre se valorize com o tempo. Então sempre pense, se o investimento ainda será uma boa opção daqui alguns anos. Muitas vezes, as pessoas não têm esse pensamento a longo prazo e acabam fazendo compras por impulso, que parecem uma boa no momento, mas que mais para frente se revelam más escolhas. 

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Buffett decide que vai investir em uma empresa não porque está indo bem agora, mas considerando seu histórico e seu potencial crescimento. Ele comprou a empresa de doces See’s Candies com o parceiro de negócios Charlie Munger em 1972 e gastou mais de US$ 1 bilhão em ações da Coca-Cola em 1988, mas ambas se revelaram boas apostas e ele ainda as possui hoje.

Essa estratégia de “comprar e manter” é a razão pela qual Buffett diz que os investidores de longo prazo da Apple não deveriam ficar obcecados com as vendas do iPhone X, por exemplo.

“Monto uma carteira com empresas cujos lucros agregados aumentem ao longo dos anos, e assim também o valor de mercado da carteira”, escreveu Buffett em sua carta aos acionistas de 1996. “Se você não estiver disposto a ter uma ação por dez anos, nem pense em adquiri-la por dez minutos”, acredita o investidor.

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A mesma lógica vale para roupas, eletrodomésticos, móveis e qualquer outra coisa que você usa diariamente – claro que em proporções diferentes. Embora seja tentador economizar e ter a opção mais barata, especialmente se você tiver um orçamento apertado, ao longo do tempo, itens com mais qualidades vão durar mais, fazendo com que o desembolso inicial valha a pena.

Não importa se você está comprando um novo jeans ou um carro novo, aplique a regra de Buffett: é algo que vale a pena manter? Na prática, você deve adotar a disciplina de comprar produtos quando realmente valem a pena no longo prazo, segundo as orientações do bilionário.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.