Quais os efeitos dos juros dos EUA e da queda da Selic no Tesouro Direto?

O professor do InfoMoney, Alan Ghani, responde dúvidas de leitores no programa "Tesouro Direto com Ganhos Turbinados" 

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – Os mercados financeiros entraram em modo pânico no início da semana com a mudança nas perspectivas sobre o rumo das taxas de juros nos Estados Unidos na noite de quarta-feira (7) o Banco Central do Brasil sinalizou que o corte da Selic para 6,75% deve ter sido o último deste ano.

Quais os efeitos dessa combinação de fatores relacionados à política monetária nos ganhos do Tesouro Direto? O professor do InfoMoney, Alan Ghani, responde essas e outras dúvidas no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados”, apresentado toda quinta-feira às 14h na InfoMoneyTV. 

Ghani também responderá perguntas enviadas via Facebook e via e-mail (duvidaimtv@infomoney.com.br). Ele também explica mais sobre ganhos turbinados no Tesouro Direto em seu curso online.     

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O programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados” vai ao ar todas as quintas-feiras, ao vivo, a partir das 14h (horário de Brasília).

Para investir no Tesouro Direto, clique aqui e abra sua conta na XP

Veja os tipos de títulos do Tesouro Direto disponíveis atualmente:

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Tesouro Prefixado (LTN): o investidor sabe exatamente quanto receberá no momento da compra, recebendo todo o valor após a data de vencimento, independente das mudanças de cenário para os investimentos. A rentabilidade pode ser diferente dependendo do prazo para aplicação – quanto mais longo, normalmente maior é a taxa.

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F): o investidor também sabe exatamente quanto receberá no momento da compra, mas o fluxo de pagamento é diferente: nesse título público, o investidor recebe pagamentos a cada seis meses, que funcionam como uma antecipação da rentabilidade contratada.

Tesouro Selic (LFT): esse é um título público em que o rendimento é totalmente atrelado à taxa Selic, o que normalmente é indicado para investidores de perfil mais conservador. Essa taxa tem a sua meta definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), a cada 45 dias, e que hoje está em 6,75% ao ano. O pagamento é feito apenas após a data de vencimento.

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal): a rentabilidade desse título público é dividida em duas partes: uma parcela prefixada e outra parcela atrelada ao IPCA, o índice oficial de inflação usado pelo Governo. Essa composição garante que o investidor sempre terá um retorno acima da inflação, e por isso costuma ser indicado para aplicações de longo prazo. O pagamento é feito apenas após a data de vencimento. 

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): Semelhante ao IPCA+, a rentabilidade também é dividida entre uma taxa prefixada e a variação do IPCA, mas com a diferença de que o Tesouro Nacional realiza pagamentos semestrais, para quem busca complementar a renda com os títulos públicos.