Saiba quais foram os títulos do Tesouro Direto mais procurados em agosto

No mês, 151.609 operações de venda de títulos a investidores foram realizadas

Mariana Zonta d'Ávila

Publicidade

SÃO PAULO – As vendas do Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal, atingiram R$ 1,5 bilhão em agosto. Os resgates totalizaram R$ 632,9 milhões, sendo R$ 106,6 milhões relativos aos vencimentos do mês e R$ 526,3 milhões relativos às recompras ocorridas no mesmo período.

Os títulos mais procurados pelos investidores foram os indexados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), como o Tesouro IPCA+ e o Tesouro IPCA+ com juros semestrais, cuja participação nas vendas atingiu 59,4%. Já os títulos prefixados, como é o caso do Tesouro Prefixado e do Tesouro Prefixado com juros semestrais, corresponderam a 13,4% do total. Os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), por sua vez, tiveram uma participação de 27,1%.

Em relação ao prazo de emissão, os títulos com vencimento entre 1 e 5 anos ocupam o primeiro lugar na preferência dos investidores, representando 64,8% do total. Empatados em segundo e terceiro lugar, estão os títulos com vencimento entre 5 e 10 anos (17,6%) e aqueles com vencimento acima de 10 anos (17,6%).

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Assim como ocorreu em julho, a utilização do programa por pequenos investidores (vendas até R$ 5 mil) ficou evidente e correspondeu a 73,2% das transações.

No mês foram realizadas 151.609 operações de venda de títulos a investidores, com valor médio de R$ 10.175,96.

No que diz respeito ao estoque do Tesouro Direto, este registrou um montante de R$ 35,4 bilhões em agosto, um aumento de 3,7% em relação ao mês anterior e de 71,9% quando comparado com agosto de 2015. Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque (62,2). Logo depois, aparecem os títulos indexados à taxa Selic (20,6%) e por fim, os títulos prefixados, com 17,2%.