Como montar um plano de investimentos e ganhar mais

Antes de tudo é preciso saber qual o seu objetivo com a aplicação, para depois traçar um perfil e decidir quais instrumentos financeiros são mais adequados

Gabriella D'Andréa

business still life

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SÃO PAULO – Uma pergunta que muitos investidores se fazem é: “como é possível se organizar e começar a definir os investimentos que devem fazer parte da carteira?” E a resposta pode ser sintetizada em apenas uma palavra, na opinião da consultora financeira Eliana Bussinger: “objetivo”. “É o objetivo que determina o tipo de investimento que você vai adquirir e por quanto tempo. Por isso, é preciso, antes de tudo, pensar em objetivos de curto, médio e longo prazo”, afirma.

A partir deste momento, com os objetivos definidos, o investidor pode começar a pensar nas aplicações que mais se adequam às suas necessidades. Por exemplo: para os objetivos de longo prazo, como aposentadoria ou alguma outra realização que só deve acontecer em mais de 10 anos, você pode montar uma carteira específica. Como o prazo é maior, pode-se pensar em investir uma parte maior em renda variável, por exemplo, procurando sempre por empresas com um bom potencial de crescimento.

Para investimentos mais longos, outra aplicação interessante são as NTN-Bs (Notas do Tesouro Nacional, Série-B), que são títulos atrelados à inflação. Com baixíssimo risco de crédito, o investidor que permanece com este título até o final também não precisa se preocupar com o risco de mercado. Por isso, é interessante adequar o vencimento do título ao seu objetivo.

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Já para aplicações de prazo mais curto, o investidor deve priorizar investimentos com maior liquidez e com risco de mercado menor. Os ativos de renda fixa, como títulos públicos (tanto as NTN-Bs quanto títulos indexados à Selic, ou os prefixados) podem fazer parte do portfólio. Fundos multimercados, sem alavancagem, também podem entrar nesta lista, desde que o investidor pesquise bem o fundo antes de alocar seu dinheiro.

Mesmo que alguns investimento pareça melhor do que outro, o investidor nunca deve desrespeitar o seu perfil de risco antes de escolher uma aplicação financeira. Ou seja: por mais que o mercado acionário pareça muito mais atrativo do que a renda fixa, se você não suporta as oscilações deste mercado, é melhor manter seus recursos nas aplicações menos voláteis.

Com o objetivo de simplificar essa tomada de decisão, o especialista em finanças pessoais da MoneyFit, André Massaro, listou 3 passos.

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1º – Estabelecer um objetivo. Para isso o investidor deve se questionar o que ele espera do investimento, qual a sua finalidade.

2º – Estabelecer o perfil do investidor. Nesse caso, deve ser analisada a tolerância dele a perdas e a partir disso pensar em quais instrumentos financeiros seriam os ideais para esse perfil.

3º – Estabelecer um procedimento regular que pode ser mensal, bimestral etc, em que o investidor separe um valor fixo ou um percentual para transformar em algo recorrente.

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