4 lições das Olimpíadas para os investidores

Em tempos de competições olímpicas, veja o que você pode aprender com os melhores atletas do mundo

Diego Lazzaris Borges

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SÃO PAULO – Em tempos de Jogos Olímpicos, os olhos do mundo inteiro se voltam para as disputas entre os melhores atletas do planeta, que travam duelos em busca de medalhas e da integração entre os povos – grande objetivo por trás das competições.

Nesta época, o espírito olímpico parece tomar conta das pessoas e pode ensinar muita coisa a quem está assistindo, até mesmo para os investidores, diz o especialista em finanças pessoais da MoneyFit, André Massaro.

1) A importância de um portfólio
O especialista lembra que os países que participam das Olimpíadas são avaliados por seu resultado final em conquista de medalhas, e não pelas vitórias individuais. Por isso eles procuram estar presentes no máximo possível de modalidades para maximizar o retorno.

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“Nessa hora, até mesmo aqueles esportes que não são populares (ao menos em determinados países) ganham importância. Nos investimentos, devemos estruturar nosso portfólio da mesma forma, pensando não apenas naquilo que a gente gosta, mas procurando buscar o maior equilíbrio possível para maximizar os resultados e minimizar os riscos”, aconselha.

2) A preparação é longa 
A preparação de um atleta olímpico é algo que leva muitos anos. Muitos atletas que estão começando atualmente sua preparação sequer estão visando a próxima olimpíada, mas sim a seguinte, daqui oito anos.

“Se tornar um atleta competitivo não é algo que se consegue de uma hora para a outra e o mesmo acontece com um investidor de sucesso. A formação de um investidor é um processo que, salvo raras exceções, leva tempo, exige consistência e disciplina”, aponta Massaro.

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3) Acompanhe os resultados
Os atletas competitivos sabem que a diferença entre a vitória e a derrota está nas pequenas variações, junto com seus treinadores, eles estão constantemente avaliando e mensurando sues desempenhos.

“O investidor de sucesso deve fazer a mesma coisa, procurando acompanhar de perto e regularmente a evolução de sua carteira, porém sem ficar ‘paranoico’ e angustiado cada vez que algum percalço acontece”, diz Massaro. “Mesmo os atletas mais preparados sabem que não é realista estar no ‘pico da performance’ todo dia, e o importante é ter consistência e regularidade”, continua.

4) O importante é investir
Por fim, o especialista em finanças lembra que o pai dos jogos olímpicos modernos, o célebre Barão de Coubertin, costumava dizer que “o importante não é vencer, mas sim competir”. “Podemos adaptar a frase trocando ‘competir’ por ‘investir’”, diz Massaro.

Na opinião dele, para o investidor, a “vitória” também não deve ser uma prioridade. “É muito bom e gratificante quando acertamos na mosca ao comprar uma ação, pegando ela exatamente no momento em que ela começa a subir, mas isso nem sempre acontece e é raro termos esse timing perfeito. Por isso, para o investidor, é muito mais importante o hábito de investir (aplicando regularmente uma parcela fixa da renda mensal) do que dar ‘grandes tacadas’ na expectativa de ter grandes retornos”, conclui.

Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip