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Definir prazo e objetivo é fundamental antes de investir

Antes de escolher uma aplicação é importante se questionar quando você vai precisar daquele dinheiro

Gabriella D'Andréa

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SÃO PAULO – Quais são seus objetivos para o mês que vem? E para 2013? Todos têm um ou mais objetivos, tanto para o dia seguinte como para daqui a 10 anos. Pensando nisso, muitas pessoas decidem investir uma parte de sua renda para conseguir alguma rentabilidade e alcançar uma meta.

“Objetivos se relacionam com as conquistas pessoais, como a compra de uma residência, por exemplo. São situações que decorrem da busca do bem-estar”, define o professor do LabFin da FIA, José Roberto Savóia.

Portanto, antes de optar por um investimento é necessário fazer algumas questões para si. “Aonde quero chegar? Pretendo trocar de carro, me aposentar, comprar uma casa nova?”, foram as perguntas sugeridas por Antônio de Julio, especialista da MoneyFit.

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Na maioria das vezes, o ideal é você atrelar o seu objetivo ao prazo do investimento. Desta maneira, você terá uma carteira diversificada, que atenderá às suas necessidades no curto, médio e longo prazo.

 Curto prazo
Quanto menor o prazo, maior a atenção que deve ser dada ao investimento. Portanto, se você não possui tempo e muito menos conhecimento para analisar o mercado, a poupança segue como uma boa alternativa para liquidez imediata, ou seja, principalmente para aplicações bastante curtas, de apenas alguns meses..  “A poupança é interessante, pois é simples, rápida e não possui custos como outros investimentos”, afirma De Julio.

Outra vantagem desta aplicação, é que ela é assegurada pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o valor de R$ 70 mil, em caso de quebra do banco.

Outra opção interessante são os CDBs (Certificado de Depósito Bancário), na opinião de Savóia. Os CDBs são títulos emitidos pelos bancos e vendidos como forma de captação para essas instituições. Eles podem ser prefixados (taxas são acertadas antes) ou pós-fixados (oscilações da taxa com base na CDI – Certificados de Depósito Interbancário). E assim como a poupança, os certificados são garantidos pelo FGC.

Para quem optar por um CDB pós-fixado, a dica é procurar por bancos que ofereçam uma taxa maior em relação ao CDI (Certificado de Depósito interbancário). Existem instituições que pagam menos de 80%, enquanto outras remuneram com 110% do CDI.

 Médio Prazo
De acordo com De Julio, o tempo de médio prazo deve ser definido pelo investidor, pois é algo relativo. O que para alguns pode ser 2 anos, para outros pode ser 5. “É preciso saber o que é médio prazo para você, pois é muito relativo. A escolha (do investimento) vai de acordo com o que investidor considera um médio prazo”, comenta o especialista da MoneyFit.

Títulos públicos podem ser uma opção, de acordo com ele. Os papéis lastreados pelo Tesouro Direto oferecem uma boa rentabilidade e objetivos que se diferenciam pelo modo como a rentabilidade é medida. Mas, quanto maior o prazo, menor será a incidência do Imposto de Renda sobre esse ativo.

Já o professor da FIA indica fundos multimercado a médio prazo. Como o nome indica, o fundo aplica em ativos de diferentes mercados, o que cria uma boa oportunidade de rendimento já que o investimento aposta em diversos setores.

Longo prazo
Para investidores que pretendem permanecer com o investimento durante alguns anos, uma alternativa interessante é aumentar ograu de reisco da carteira, procurando ter um retorno também mais elevado. Neste caso, as ações entram como uma boa alternativa de investimento.

A famosa estratégia do magnata Warren Buffett foi a indicação de De Julio. O buy and hold consiste basicamente em comprar uma ação e segurá-la durante um longo período. Mas, antes de se jogar no mercado acionário é imprescindível estudar sobre ele.

“O investidor deve se perguntar se ele está disposto a entrar no mercado de ações e ver o quanto de conhecimento ele possui”, ressalta De Julio. “Uma opção é comprar um pouco de ações por mês, de acordo com o perfil do investidor. Tem que definir um prazo e montar a carteira aos poucos”.

Mesmo diante das oscilações da Bolsa de Valores e do cenário pessimista na economia mundial, quem entende do mercado acionário consegue achar uma brecha e ganhar algum dinheiro, é o que afirma José Roberto Savóia. “O mercado brasileiro apresenta algumas boas oportunidades para quem investe em ações”, conclui.