Pensando em investir no exterior? Confira aplicações recomendadas

Investir no exterior pode ser uma boa estratégia de diversificação

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A economia no Brasil não passa por um de seus melhores momentos em 2015: o país perdeu o grau de investimento da agência de classificação de risco Standard & Poor’s, o PIB (Produto Interno Bruto) apresenta resultados frustrantes e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) segue acima da meta estabelecida pelo governo. Nesse cenário, não é surpreendente que investidores brasileiros procurem, cada vez mais, investimentos no exterior, em especial nos EUA. No entanto, quais são as melhores maneiras para se investir na maior economia do mundo?

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Livia Mansur, especialista em alocação de recursos de clientes de alta renda da XP Securities, acredita que o momento atual não é para investir em imóveis no país. “Brasileiros adoram investir em imóveis. E muitos, de fato, ganharam dinheiro comprando imóveis barato depois da crise de 2008 nos EUA. Ainda existem oportunidades nos EUA, mas não nos destinos favoritos dos Brasileiros (Miami, Orlando, Nova York). Os preços nessas regiões já valorizaram bastante”, afirma.

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Para quem gosta muito do setor, a especialista sugere investir em títulos do setor imobiliário americano. “Rendem bem e estão bem mais seguros depois da crise de 2008, afinal a concessão de credito hoje em dia está muito mais restrita”, atesta.

Entre as recomendações de Livia para quem deseja investir no exterior está o investimento em ações, mas “com muita seletividade”. “Não acreditamos que investir no índice como um todo seja a melhor opção. É necessário escolher setores e empresas que tendem a se favorecer com a conjuntura econômica atual: subida de juros (setor financeiro), dólar forte (importadoras), aumento do consumo das famílias com o petróleo em queda (consumo discricionário)”, sugere.

Já na renda fixa, Livia afirma que os brasileiros, em geral, procuram ativos com rendimentos entre 5% a 7% ano em dólar, buscando alternativas em títulos “High Yield”, com rating abaixo de BBB e pagamento de juros mais elevados. “Mas temos preferido os títulos classificados como BB ou melhor, pois abaixo disso o risco de credito é muito elevado na nossa visão. Também temos evitado ativos dos setores de commodities, pois podem apresentar default”, recomenda.

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“Os Brasileiros preferem, em geral, investir seus ativos em títulos ou fundos de renda fixa no exterior. Talvez porque estejam acostumados com a alta remuneração dos papeis no Brasil com baixíssima volatilidade. Alguns se decepcionam com o fato da em dólar ser menor em rentabilidade nominal (bruta) em real, mas se considerarmos a rentabilidade real (sobre a inflação) ela é maior. E é isso que importa no final das contas, porque é a essa taxa que o patrimônio do cliente cresce, já que a inflação destrói riqueza”, finaliza.

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