ETFs oferecem comodidade e diversificação no investimento em ações a baixo custo

Negociado na BM&FBovespa como uma ação, fundo de investimento cobra taxa de administração mais baixa

Equipe InfoMoney

Publicidade

Provavelmente a primeira dica que você ouviu sobre o mercado acionário diz respeito a diversificar o risco. Seguir essa recomendação evita que uma forte oscilação nos preços de uma ação influencie todo seu investimento, o que poderia gerar perdas indesejadas no caso de variações negativas.

Pensando em montar uma cesta diversificada e seguir o desempenho das ações mais negociadas na Bovespa, muitos investidores optam por replicar o comportamento de índices, como o Ibovespa. Para isso, existem alguns caminhos possíveis.

O método mais comum é investir via fundos de investimentos passivos (fundos passivos são aqueles que têm como objetivo seguir exatamente o desempenho de um índice), mas esse é um investimento que costuma apresentar taxas de administração elevadas. Nos grandes bancos de varejo, por exemplo, fundos indexados ao Ibovespa normalmente contam com taxas acima de 2,5%, podendo chegar a até 4% ao ano.

Aula Gratuita

Os Princípios da Riqueza

Thiago Godoy, o Papai Financeiro, desvenda os segredos dos maiores investidores do mundo nesta aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Também seria possível o próprio investidor comprar as ações do índice, mas imagine fazer cerca de 60 operações para adquirir todos os papéis que compõem o Ibovespa? As taxas de corretagem provavelmente iriam corroer os ganhos de tal modo que tornaria essa opção muito desvantajosa para o investidor.

É por isso que cada vez mais tem se desenvolvido outra alternativa, a de comprar um ETF (Exchange Traded Funds). Esse é um fundo de investimento indexado a algum índice de mercado, mas com a diferença de ser negociado exatamente como uma ação e com a vantagem de ter taxas de administração mais baixas.

O ETF mais popular do mercado espelha a rentabilidade do Ibovespa, e apresenta taxa de administração de 0,54% ao ano, muito inferior àquelas cobradas pelos grandes bancos de varejo.

Continua depois da publicidade

Por ser um produto negociado exatamente como uma ação, os custos do ETF também incluem desembolsos relativos a corretagem, custódia e emolumentos pagos à BM&FBovespa. Esses valores variam de acordo com a instituição financeira – algumas não cobram taxa de custódia, por exemplo, o que melhora a rentabilidade do investimento.

Pela facilidade em comprar e o baixo custo envolvido, esse investimento tem ganhado cada vez mais relevância nos últimos anos. O volume médio negociado diariamente superou pela primeira vez a marca de R$ 100 milhões em 2012 e, atualmente, movimenta uma média de R$ 174 milhões por dia.

O produto que segue o Ibovespa é o mais popular, mas há outras opções para variados perfis de investidores. Aqueles que querem aproveitar a tendência da sustentabilidade podem comprar um ETF que segue o Índice Carbono Eficiente. Para comprar ações de empresas de menor porte, existe um produto voltado a small caps. Se o objetivo for acessar o mercado externo, é possível acompanhar o índice norte-americano S&P 500.

Os ETFs também se destacam por representar de modo mais fiel as oscilações do índice e pela transparência. O investidor pode checar quais ativos compõem o portfólio do ETF, com dados atualizados diariamente na BM&FBovespa, assim como acompanhar a oscilação dos preços em tempo real.

Tópicos relacionados