Tenho R$ 10 mil na previdência e quero investir em outra aplicação; onde investir?

Lucas Martins Braga, CFP, planejador financeiro certificado pelo IBCPF, responde a pergunta de leitor do InfoMoney

Equipe InfoMoney

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Pergunta

Tenho cerca de R$ 10 mil em um plano de previdência privada, mas gostaria de substituir este investimento por outros que sejam mais rentáveis para um prazo de 25 a 30 anos. Estas aplicações servirão como complementos da aposentadoria e tenho planos de poder fazer aportes de pelo menos R$ 1 mil mensais a partir do próximo ano. Onde investir?

Leitor: Flávio

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Resposta de Lucas Martins Braga, CFP, Planejador Financeiro Certificado pelo IBCPF

Caro Flávio

Quando pensamos num instrumento de investimento para juntarmos dinheiro para a nossa aposentadoria, O PGBL ou o VGBL é geralmente a alternativa mais obvia. Muito por causa da nossa dificuldade de ter disciplina para poupar e adiar nossos desejos de consumo. Os bancos e seguradoras geralmente enviam boletos para pagarmos as parcelas ou ainda oferecem a facilidade do débito em conta. Também são instrumentos com vantagens tributárias, que pesam muito no longo prazo, e ainda servem como instrumentos de sucessão, já que se pode selecionar para quem você quer deixar esses recursos, vai ser liquidado mais rapidamente porque não entra no inventário e não haverá incidência de honorários e do Imposto de Transmissão Causa Mortis.

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Mas então, quais são as desvantagens do PGBL/VGBL? A grande maioria dos produtos ofertados apresentam baixa rentabilidade e altas taxas. Mas isso não quer dizer que devemos descartar essa opção de investimento e sim procurar com mais cuidado. Comparar as rentabilidades entre as diferentes categorias de fundos e entre diversas instituições financeiras. Também deve-se tomar cuidado com as taxas de administração e carregamento.

Resgatar o seu atual plano de previdência agora pode fazer você pagar uma alíquota de IR maior. O ideal é não resgatar esses recursos em prazos inferiores há 10 anos. Então você pode aproveitar o recurso da portabilidade para buscar um produto que ofereça uma estratégia de investimento que entregue uma rentabilidade melhor e seguir aportando posteriormente. Depois de passada a fase de acumulação, com um montante de recursos maior, daí pode ser mais interessante montar uma carteira diversificada com títulos públicos, ações e fundos de investimento.

Lucas Martins Braga é planejador financeiro pessoal e possui a certificação CFP® (Certified Financial Planner), concedida pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF). 

As respostas refletem as opiniões do autor. O IBCPF e o Infomoney não se responsabilizam pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações.

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