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Pergunta
Sou estudante de administração, tenho 21 anos e uma renda de R$ 1.700,00. Tenho um perfil que não é muito conservador, mas também não é gosta de arriscar muito, creio que estou no meio termo. Comecei a ler diversas sobre o assunto, mas creio que ainda sou muito leigo para tomar alguma decisão sozinho. Em relação a duração do investimento, creio que seria até 2017 ou 2018. Porém, no ano de 2016 porém ocorrer um imprevisto e eu posso ter a necessidade de remover o dinheiro. O que vocês me aconselhariam como melhor opção?
Leitor: Vinicius
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Resposta de Maristela Gorayb, CFP, planejadora financeira certificada pelo IBCPF
Olá Vinicius, primeiramente parabéns pela iniciativa de planejar financeiramente o seu futuro. Pelo que você menciona, seu perfil de investidor está entre conservador e moderado e você tem um horizonte para deixar o dinheiro investido até 2018, mas com liquidez para algum imprevisto no meio do caminho. Considerando que você é jovem e solteiro, suponho que tenha condições de guardar pelo menos 20% do seu salário bruto, o que aconselho você ter o hábito de fazer desde já, independente do seu progresso profissional.
Você deve pensar em fazer investimentos para atender à necessidades de curto prazo (imprevistos, perda de emprego, etc.), médio (por exemplo cursos, compra ou troca de carro) e longo prazo (sua aposentadoria, um dia ela vai chegar). Como está começando do zero, priorize o curto prazo, fazendo primeiro o chamado “colchão”. Quando acumular o equivalente a uns 6 salários (por enquanto no seu caso, R$ 10.200,00), você deve manter esse equivalente investimento com liquidez para resolver qualquer emergência sem se endividar.
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No cenário atual e para esse objetivo, sugiro a você começar com uma poupança ou um fundo DI, preferencialmente com débito automático em sua conta corrente no dia do seu pagamento de salário, para gerar a tão necessária disciplina financeira. Em aproximadamente 28 meses você estará com essa reserva formada.
Próximo passo será investir os 20% do seu salário em 2 outros projetos, um de médio prazo e já começar o de longo prazo. Sugiro para o primeiro caso, títulos públicos com vencimentos entre 5 e 10 anos. Para a aposentadoria, faça um plano de previdência do tipo PGBL ou VGBL atrelado a um fundo composto com até 49% em ações ou um multimercado mais agressivo.
Nos investimentos de longo prazo você pode tomar um pouco mais de risco, já que deverá manter essa aplicação mensal por pelo menos 30 anos e terá bastante tempo para diluir o risco e aproveitar as oscilações do mercado de renda variável. Pense que essas sugestões são para os seus primeiros 5 anos como investidor, lembrando que a partir daí deverá rever periodicamente suas estratégias, sempre atreladas aos seus objetivos de vida, se possível com a ajuda de um planejador financeiro. Espero ter ajudado, sucesso!
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Maristela Gorayb é planejadora financeira pessoal e possui a certificação CFP® (Certified Financial Planner), concedida pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF).
As respostas refletem as opiniões do autor. O IBCPF e o Infomoney não se responsabilizam pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações.
Perguntas devem ser feitas no formulário http://www.infomoney.com.br/onde-investir/infomoney-responde-formulario-pergunta
