Nova gestora foca em investimentos internacionais e em experiência de 40 anos de ex-BC

O fundo multimercado Sagmo Global Macro, com estratégias voltadas para o mercado internacional, com inclinação para os países emergentes, mas não necessariamente no Brasil

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – Alocar uma parte do portfólio em ativos descorrelacionados do mercado doméstico é uma boa forma de o investidor se afastar – e ser menos afetado – por momentos caóticos como os causados pela greve dos caminhoneiros em maio – mês em que o Ibovespa caiu quase 11% e registrou seu pior desempenho em três anos e meio. 

Aumentando a gama de fundos de investimentos que atendem a esse propósito, uma nova gestora surgiu em maio e lançou o fundo multimercado Sagmo Global Macro, com estratégias voltadas para o mercado internacional, com inclinação para os países emergentes, mas não necessariamente no Brasil. 

A Sagmo Capital estreia no mercado brasileiro trazendo as “vantagens dos cabelos brancos”, como o próprio economista-chefe, Gino Olivares, lembra. O peruano atua no mercado desde 1993, quando trabalho no Banco Central do Peru e teve Ilan Goldfajn, atual presidente do BC brasileiro, como seu orientador de doutorado. 

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Na liderança da casa outros dois nomes de peso: Marcio Ayrosa é o CEO da gestora após 40 anos de experiência no Banco Central, sendo nove deles como chefe do Depin (Departamento das Reservas Internacionais), e Sergio Zanini, Co-CIO, com passagens pelo Bank Boston, JP Morgan, Bradesco BBI, UBS e Itaú BBA.

Zanini reforça a postura da gestora de ir atrás das oportunidades de investimentos mundo afora. “Se tiver oportunidade em Brasil, vamos investir nele. Mas não precisamos ter nada aqui”, diz. Esse “descompromisso” com Brasil é um dos principais diferenciais do fundo da casa em relação a outros fundos multimercados. 

Em relatório enviado a clientes em 1º de junho, a Sagmo Capital informou que, diante dos acontecimentos recentes – como  -, optou por realizar “alocações modestas em moedas de emerging markets e em bolsas, com hedge na UST (posição tomadora) e vendido no EUR/JPY (hedge de risk off/Europa)”, afirma Zanini, que assina o documento.

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Ficou interessado no fundo? A aplicação inicial mínima é de R$ 20 mil e tem taxa de administração de 1,85% e taxa de performance de 20% do que exceder o CDI, com resgate em D+10.

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