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SÃO PAULO – Os recursos administrados pelas casas de gestão de patrimônio – que atendem investidores com mais de R$ 10 milhões em aplicações – atingiram R$ 98 bilhões em 2017, alta de 12,3% em relação ao ano anterior, de acordo com as estatísticas da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
No período, foram contabilizados 5.353 grupos econômicos atendidos pelo segmento no ano passado, o maior número dos últimos cinco anos.
Sobre as escolhas desses investidores, o diretor da Anbima, Richard Ziliotto, afirma que elas seguem em linha com o atual cenário macroeconômico e os gestores estão “trabalhando fortemente” com o conceito da diversificação. “As posições em ativos mais sofisticados, que agreguem riscos maiores, é uma tendência que deve permanecer em 2018, na busca por retornos mais atrativos”, acrescenta.
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A composição das carteiras dos clientes milionário em 2017 seguiu o perfil dos anos anteriores. O aumento nos aportes em multimercados contribuiu para ampliar a fatia desse produto entre os demais ativos e passou de 23,9%, em 2016, para 28,7%.
A renda fixa manteve a maior participação, com 46%, porém acabou perdendo espaço em relação ao ano anterior, quando chegava a 48,6%. “Essa variação resulta da diminuição na oferta de produtos isentos, que tradicionalmente são muito procurados por esses clientes, e da queda dos juros”, diz Ziliotto.
Na sequência, aparecem renda variável (16,3%), produtos estruturados (6,5%) e previdência (2,1%).
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