XP lança nova estratégia para fundo com histórico de 140% do CDI

Segundo André Masetti, responsável pelo XPCE, a estratégia possui um risco-retorno interessante e tem espaço para melhor desempenho

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – A XP Gestão lançou na última semana uma nova estratégia para o fundo XP Crédito Estruturado (XPCE), que possui múltiplas estratégias e uma gestão de crédito em diversos ativos. O novo produto possui um período de resgate de D+360, o que segundo Felipe Manfredini, responsável pela distribuição da XP Gestão, permite buscar maior retorno que sua versão original.

Prazo de carência é o período estipulado no regulamento durante o qual o cotista terá restrições para solicitar o resgate. Na estratégia D+360, por exemplo, o investidor que quiser resgatar suas aplicações terá que esperar um ano (360 dias) para liquidar seus investimentos. Esse período maior, por sua vez, tende a ser positivo, pois permite ao gestor alocar em ativos com menor liquidez e maior retorno, além de gerar liquidez na eventualidade de resgates, de maneira coordenada e eficiente. 

É importante lembrar, que em fundos de crédito, prazos longos para resgate é algo comum e, dessa forma, não são indicados para clientes que querem investir e ter o dinheiro no curto prazo. 

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Em entrevista ao InfoMoney, André Masetti, responsável pela estratégia do fundo, contou que desde a sua criação, em dezembro de 2015, o fundo tem entregado resultados consistentes de 140% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). “O fundo é pulverizado, tem uma volatilidade baixa e apresenta bons retornos, o que oferece mais segurança aos investidores”, conta.

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Com um patrimônio líquido superior a R$ 1,1 bilhão, o fundo possui um risco-retorno interessante e tem como público-alvo o investidor qualificado, requerendo um investimento mínimo de R$ 25 mil. Na parte da gestão do fundo, esta é formada cada vez mais por analistas focados em estratégias específicas de crédito, as quais se destacam: risco sacado, arbitragem (compressão de spread) e project finance. Atualmente, fazem parte da equipe sete analistas, um engenheiro de obra e um gestor.

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Masetti explica que vê oportunidades no mercado para os fundos de crédito, assim como espaço para competir diretamente com os bancos. “O fundo busca ser equivalente à tesouraria de banco, batendo de frente e sendo um concorrente dos grandes bancos”, diz.

Portfólio
De acordo com Masetti, o fundo conta hoje com seis sub estratégias. São elas: Book Líquido, Arbitragem, Crédito Corporativo, Project Finance, Mezanino/Kicker e Risco Sacado. Enquanto a primeira busca a alocação em ativos mais líquidos, como debêntures compradas e vendidas no mercado secundário, e representa 22% do portfólio, as demais são diversificadas em estratégias de crédito, como carteiras imobiliárias, CCB (Cédula de Crédito Bancário), CCI (Cédulas de Crédito Imobiliário), agronegócio, cartão de crédito, operações de energia, cotas de FIDCs, projetos de desenvolvimento imobiliário, entre outros. “Os ativos são menos líquidos, porém, mais rentáveis”, explica.