Fundos imobiliários: lajes corporativas devem se destacar nos próximos 2 anos

O melhor desempenho deve ser, mais especificamente, das lajes classificadas como AAA

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – Depois de um período de vacância elevada, especialmente entre 2012 e 2016, os fundos imobiliários focados em lajes corporativas devem apresentar um retorno superior ao IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários), da B3, nos próximos dois anos, segundo o time de análise da XP Investimentos.

O melhor desempenho deve ser, mais especificamente, das lajes classificadas como AAA, por se beneficiarem do movimento de “flight to quality“, no qual o excesso de oferta resulta na busca dos inquilinos por ativos de maior qualidade, que estão, neste momento, oferecendo preços competitivos.

“Neste sentido, com exceção do BRCR11 [BC Fund], que possui uma exposição relevante no Rio de Janeiro e em ativos B, os demais fundos na carteira recomendada são AAA, localizados nas melhores regiões comerciais da cidade de São Paulo, são eles: FVBI11 [VBI FL 4440], THRA11 [Cyrela Thera Corp] e TBOF11 [TB Office]”, relata a XP Investimentos.

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Em São Paulo, as lajes corporativas AAA contemplam edifícios situados no eixo que vai desde a Av. Brigadeiro Faria Lima até limites da Av. Berrini. Os analistas da XP acreditam que os prédios situados nessa região serão mais demandados ao longo da recuperação econômica, por fazerem parte da região mais desenvolvida da cidade e que concentra maior parte das empresas de médio e grande porte.

A perspectiva de melhor desempenho dos fundos de lajes corporativas está atrelada às estimativas de melhora da atividade econômica brasileira. “A junção entre uma economia mais saudável e uma relação entre oferta e demanda equilibrada devem repercutir não somente na queda dos níveis de vacância, mas também na melhora do poder de barganha dos proprietários”, segundo os analistas.

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