As melhores opções para aplicar R$ 100 mil para investidores conservadores e arrojados

É possível buscar uma grande variedade de investimentos com essa quantia

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – R$ 100 mil é uma bela quantia de dinheiro. Com esse montante, é possível comprar um bom carro, tirar um ano sabático com bastante conforto ou ainda dar entrada em um imóvel. No entanto, e para investir? O que é possível fazer com esse dinheiro? O InfoMoney conversou com o economista e assessor de investimentos da Atlas Invest Max Scatimburgo para saber como aplicar essa quantia.

“R$ 100 mil é um montante que o investidor deve procurar alguma diversificação maior, tentando conciliar a medida certa de risco – produtos mais arrojados com mais retorno, com necessidade que liquidez para eventuais necessidades, o que o levará a manter em produtos mais conservadores”, comenta o assessor.

Para quem é mais arrojado, Max afirma que não é possível esquecer do atual cenário da bolsa brasileira, que ainda pode ter espaço para muita melhora caso as empresas nacionais de fato se beneficiem de uma eventual melhora na economia brasileira.

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“Nesse momento uma boa seleção dos ativos da carteira de ações é importante e talvez, um fundo de ações por ajudá-lo a diversificar seu patrimônio em diversas ações. A alocação vai depender do perfil de risco do investiria e a alocação entre 10% a 30% do patrimônio é bem interessante”, pondera.

Já para quem não tem tanto apetite a risco, mas quer alguma exposição ao mercado de ações, uma opção interessante pode ser um fundo Long & Short, uma vez que eles contam com maior proteção para o investimento. Max sugere um percentual de 25% da carteira nesse tipo de investimento.

O momento atual ainda pode trazer uma boa janela para investir em títulos públicos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), especialmente aqueles com vencimento mais curto, em 2019, por exemplo. “Eu aproveitaria esse movimento para alocar cerca de 15% do portfólio”, diz.

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“Mas também podemos aproveitar esse movimento através de fundos multimercados pois tendem a performar bem agora no curto prazo, num movimento de recuperação. Dentro de multimercados eu dividiria entre os de baixa volatilidade, que geralmente tem mais liquidez e os de volatilidade maior, que geralmente precisam de mais dias para liquidação. Uma alocação de até 40% da carteira com essa composição é interessante”, pontua.

“Para a parte conservadora, existem fundos conservadores e com liquidez que tem uma rentabilidade bem interessante, por volta dos 105% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Mas também há ótimos produtos com liquidez reduzida e isso é um detalhe importante para pensarmos. Existem muitos produtos para esse perfil. Precisa analisar os riscos que o investidor está disposto a correr”, finaliza o assessor de investimentos.