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SÃO PAULO – Os HNWIs, na sigla em inglês para indivíduos de alto patrimônio líquido, que compreende aqueles que possuem ativos de investimento de US$ 1 milhão ou mais, atingiram a marca de 531 mil pessoas na América Latina, sendo que 161 mil estão no Brasil. Este grupo detém uma fortuna de US$ 7,70 trilhões no continente e US$ 3,97 trilhões no país.
E, onde os milionários investem seu dinheiro? A resposta está no relatório anual World Wealth, feito pela Capgemini e pela RBC Wealth Management, que reúne dados sobre as aplicações dos ricaços de todo o mundo.
As alocações de ativos pelos investidores estão principalmente concentradas em mercado imobiliário, representando 24,5% das alocações, seguido por dinheiro, com 24,3%. O restante dos investimentos se divide em renda fixa, 19,8%, ações (16,8%) e investimentos alternativos (14,7%).
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Destes investimentos, 62,8% são feitos em território latino-americano. As principais regiões estrangeiras que recebem investimentos dos milionários do continente são América do Norte, com 15,7% das alocações, Europa ocidental, com 6,5% e Japão com 4%.
Em relação a confiança em suas habilidades de gerar riqueza no futuro próximo, 88,8% está confiante de que irá conseguir. Os dados do relatório demonstram também uma alta taxa de confiança por parte dos investidores em seus gestores financeiros (84,4%), empresas de gestão financeira (85,3%), mercados financeiros (62,5%) e nos órgãos reguladores (65,9%).
Seguindo uma tendência global, 37,8% dos milionários da América Latina estão mais focados no crescimento da riqueza do que na preservação do dinheiro (33,9%). Além disso, na abordagem de gerenciamento de suas fortunas 47,1% deles prefere trabalhar com uma única empresa, ante 15,2% que trabalha com várias.
