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SÃO PAULO – A captação (diferença entre depósitos e saques) da indústria de fundos de investimentos no Brasil terminou 2014 com saldo negativo de R$ 1,1 bilhão, menor patamar desde 2008, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Apesar da captação ter sido negativa, o patrimônio líquido da indústria de fundos cresceu 8,6% no ano passado, para R$ 2,7 trilhões, devido à rentabilidade dos fundos.
“Tivemos um ano desafiador para economia, tanto no cenário doméstico quanto internacional, com o crescimento da aversão ao risco por parte do investidor. Este ambiente contribuiu para o aumento da captação em fundos de maior liquidez e com menor exposição às oscilações da taxa de juros, como os Referenciados DI. No ano de 2014, também vivenciamos mudanças relevantes na regulamentação da indústria fundos [com a reforma da instrução ICVM 409] que devem resultar em uma indústria mais moderna, competitiva e ainda mais forte”, afirma o vice-presidente da Anbima, Carlos Massaru.
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Um dos destaques de rentabilidade no ano passado foi a categoria de fundos Renda Fixa Índices, com alta de 12,54%. A categoria de fundos Long and Short – Neutro marcou desempenho positivo de 12,97% em 2014.
“Mesmo em um cenário complexo e com alta volatilidade, a indústria entregou resultados positivos, superando em grande maioria o desempenho do Ibovespa e do CDI. Esses resultados confirmam a expertise dos nossos gestores e confirmam a força da nossa indústria”, diz Carlos Massaru, vice-presidente da Anbima.
As piores rentabilidades ficaram com os fundos de ações. Os fundos de ações setoriais representaram o pior desempenho, com queda de 16,07%, seguidos pelos fundos de ações setoriais, com queda de 9,34%.