4 opções de investimento para quem tem apenas R$ 1 mil

O CDB é uma das opções listadas por educadores financeiros por conta de sua rentabilidade mais elevada

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Para muitas pessoas, R$ 1 mil parece ser um valor muito baixo para investir. Mas se você tem esta quantia disponível e não pretende usá-la em breve, lembre-se que a pior opção possível é deixá-lo “parado” na conta corrente. O InfoMoney conversou com educadores financeiros que listaram quatro opções de investimentos para quem dispõe dessa quantidade de dinheiro.

1 – CDB
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título emitido por bancos com data de vencimento definida e geralmente tem rentabilidade atrelada ao CDI – apesar de existirem títulos atrelados ao IPCA também, por exemplo.  

O educador financeiro André Massaro destaca que, com a taxa de juro no patamar atual de dois dígitos,  esses títulos costumam pagar uma taxa de rentabilidade mais alta do que a poupança, mesmo que não contem com a isenção do imposto de renda. Além disso, investimentos até R$ 250 mil em CDBs são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), a mesma garantia da poupança.

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Nos grandes bancos, normalmente é possível investir valores baixos no CDB – mas a rentabilidade não será tão elevada. Se você optar pelo CDB pós-fixado, é importante negociar com o banco o percentual do CDI que será pago como rendimento. 

2 – Tesouro Direto
Comprar um título do Tesouro Direto nada mais é do que emprestar dinheiro para o governo federal – em teoria a instituição mais confiável e segura para se investir. O governo disponibiliza títulos com diferentes características: prefixados e pós-fixados, atrelados ao IPCA ou à Selic. Esta aplicação é bastante acessível para os pequenos investidores, já que é possível comprar a frações do título – o mínimo é 0,1 de um título, que hoje custa a partir de R$ 76.

Para o educador financeiro Antonio de Julio, o Tesouro Direto oferece rentabilidade em patamar bastante interessante para o investidor e se torna uma excelente opção com o juro na casa de dois dígitos. O especialista pede atenção para o prazo do título (no caso de você optar pelo prefixado ou atrelado ao IPCA). Isso porque estes títulos possuem volatilidade e você quiser vendê-lo antes estará sujeito às variações de mercado, podendo ter até prejuízo.

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3 – Fundos DI
Outra aplicação sugerida por André Massaro são os fundos DI. Esses fundos também apresentam a vantagem de trazer maior liquidez e proteção em caso de cenários de incerteza. No entanto, o próprio educador afirma que esses fundos não costumam ter rentabilidades extraordinárias e são mais recomendados pela sua relativa estabilidade. Também é muito importante se atentar para a taxa de administração – normalmente fundos DI com taxas superiores a 1% ao ano já não são vantajosos.

4 – Fundos de ações
A grande vantagem de um fundo de ação é a diversificação que ele proporciona para o investidor que dispõe de apenas R$ 1 mil. Massaro afirma que, para a pessoa que tem dificuldade de comprar lotes de ações, mas quer entrar na bolsa mesmo assim, essa pode ser uma excelente opção de investimento.

Em alguns bancos é possível encontrar fundos de ações com aplicação inicial de R$ 100. Os investidores devem ficar atentos às taxas de administração cobradas pelo fundo e no histórico de rendimento,  segundo o especialista.