Conheça 3 investimentos de gestora que investe em ações esquecidas pelo mercado

A Sul América Investimentos gosta de manter uma relação próxima com as empresas que investe

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Um relacionamento profundo e próximo com os controladores da empresa em que se investe é uma característica comum em muitos investidores de sucesso nos EUA, como o bem sucedido Warren Buffett, ou o polêmico Carl Icahn. E é exatamente esse o objetivo que a equipe de gestão da Sul América Investimentos busca alcançar em seu relacionamento com as empresas em que investe.

De acordo com o diretor de renda variável da instituição financeira Fernando Tendolini, a intenção é “se tornar um investidor na empresa e não um especulador”. A gestão desses fundos começou há, aproximadamente, três anos e hoje em dia o patrimônio gerido está na casa de R$ 1,2 bilhão.

Os fundos são descritos pelo diretor como “de valor e governança”, uma vez que são escolhidas empresas que estão em um momento ruim, seja de desalavancagem, ou com problemas de governança que podem ser solucionados e que, no médio prazo, vão apresentar um desempenho melhor.

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O especialista ainda afirma que a Sul América Investimentos tem como prática manter participação nos conselhos fiscal e administrativo das empresas que gere, garantindo assim uma maior proximidade entre a gestão da empresa e os investidores e se assegurando de que a empresa trilhe o caminho para o sucesso novamente.

Um dos cases de sucesso citado por Tendolini é a empresa do setor agrícola Kepler Weber (KEPL3). “Quando ela surge em nossa carteira, as ações estavam em R$ 11,00, hoje esses papéis já passam dos R$ 50,00. Em quase três anos, o valor do papel mais que quadruplicou enquanto as pessoas não acreditavam no papel no momento em que investimos”, conta o diretor.

Outra companhia em que os gestores ainda estão investidos é a Minerva (BEEF3). “Houve todo um processo de recuperação de valor e de desalavancagem na empresa”, relata o especialista. Ele afirma que após a empresa recuperar seu valor totalmente, pretendem desinvestir uma vez que acreditam que o desempenho do papel passará a ser mais atrelado a fatores exógenos e fora de controle.

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A PDG (PDGR3) é uma das empresas em que o fundo está investido cujo papel não deslanchou ainda. “O papel está lá embaixo e isso faz parte do nosso universo, no nosso caso, isso é uma coisa emblemática, que já aconteceu com todas as empresas que investimos. A empresa está em um ciclo de desinvestimento que vai agregar mais valor à ação no futuro”, explica o gestor.