Fundos: participação de investidores de varejo cai pela metade desde 2006

De 2006 a 2012 percentual caiu 13,5%, enquanto Private aumentou 4,3% no mesmo período

Gabriella D'Andréa

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SÃO PAULO – A participação de investidores de varejo na indústria de fundos de investimentos caiu pela metade desde 2006. De acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades Financeira e de Capitas), há 6 anos o segmento representava 28,1% da composição da distribuição dos investidores, já em 2012 esse número chegou a 14,6%.

“Houve uma migração desses investidores de varejo para aplicações como a previdência e para o segmento private. Muitos estão procurando produtos mais sofisticados”, explica o vice-presidente da Anbima, Carlos Massaru. No caso da previdência, o segmento que a representa, o EAPC (Entidades Abertas de Previdências Complementar), subiu de 10,1% em 2006 para 14,8% em 2012. Já o segmento Private saiu de 10,3% para 14,6% durante esses 6 anos.

Outros segmentos que aumentaram a participação na indústria de fundos foram o Poder Público e o Corporate, com crescimento de 2,8 ponto percentual e 1,4 p.p, respectivamente. Em contrapartida, os fundos de pensão diminuíram sua participação, passando de 23,4% em 2006 para 17,5% em 2012.

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Investidores e captações em 2012
Dentre os investidores que aumentaram suas alocações na indústria de fundos, o segmento EAPC concentrou sua captação nos fundos de Previdência, com R$ 34,265 bilhões em 2012. Já o Private teve captação de R$ 29,951 bilhões, concentrando seus aportes na categoria Multimercados (R$ 21,531 bilhões).

O segmento Corporate, que também incrementou a indústria nos últimos 6 anos, fechou 2012 com captação de R$ 28,588 bilhões, tendo focado nos fundos classificados como Referenciado DI, com captação de R$ 28,922 bilhões. E por último, o Poder Público se posicionou mais nos fundos do tipo Curto Prazo, com o valor de R$ 5,047 bilhões.