Ifix fecha sessão em queda de 0,076%; FII KNRI11 sobe 2,99%

Maior baixa foi do CARE11, que recuou 8,06%

Mariana Segala Katherine Rivas

(Imagem; Shutterstock)

Publicidade

IFIX – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta segunda-feira (28) em queda de 0,076%, aos 2851 pontos. O FII Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) liderou a lista de altas do dia, com elevação de 2,99%. Na contramão, a maior queda foi do Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11), que recuou 8,06%.

Confira os demais destaques do pregão ao longo do Central de FIIs:

Maiores altas desta segunda-feira (28):

Série exclusiva

Renda Extra Imobiliária

Descubra o passo a passo para viver de renda e receber seu primeiro aluguel na conta nas próximas semanas, sem precisar ter um imóvel

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Ticker Nome Setor Variação (%)
KNRI11 Kinea Renda Imobiliária Híbrido 2,99%
ARRI11 Átrio Reit Recebíveis Títulos e Valores Mobiliários 2,02%
SARE11 Santander Renda Híbrido 1,73%
HGFF11 CSHG FoF FoF 1,61%
PATL11 Pátria Logística Logística 1,31%

Fonte: B3

Maiores baixas desta segunda-feira (28):

Ticker Nome Setor Variação (%)
CARE11 Brazilian Graveyard and Death Care Cemitérios -8,06%
CPFF11 Capitânia Reit Híbrido -2,51%
TORD11 Tordesilhas EI Desenvolvimento -2,25%
NSLU11 Hospital Nossa Senhora de Lourdes Hospital -2,01%
JSRE11 JS Real Estate Híbrido -1,99%

Fonte: B3

Continua depois da publicidade

FII GGCR11: prazo para participar de oferta de R$ 115 mi termina na 5ª

Termina nesta quinta-feira (1) o prazo para os cotistas do GGR Covepi Renda (GGRC11) exercerem o direito de preferência e participarem da oferta de novas cotas que o fundo imobiliário está realizando. A intenção é levantar R$ 115 milhões para o FII com a emissão de pouco mais de 1 milhão de papéis.

Do segmento de logística, o GGRC11 foca seus investimentos em imóveis comerciais destinados à locação atípica (built to suit, retrofit ou sale & leaseback). Suas cotas fecharam a R$ 116,86 na última sexta-feira (25). O preço dos papéis na oferta é de R$ 114,20, mais R$ 0,30 referentes ao custo da distribuição, segundo informado em fato relevante.

Os atuais cotistas podem exercer o direito de preferência na proporção 12,98% das cotas que possuíam no dia 9 de novembro, acionando seus agentes de custódia. Caso façam o processo por meio do escriturador, que é a Vórtx Distribuidora, há um dia adicional de prazo, até sexta-feira (2).

Uma parte dos recursos captados pelo GGCR11 serão utilizados no pagamento da quarta e última parcela da aquisição de um imóvel localizado em Uberlândia (MG), atualmente locado para a Lojas Americanas. Outra parte será destinada à amortização antecipada de CCIs (Certificados de Crédito Imobiliário) emitidos pela Opea Securitizadora.

RECT11 fecha nova locação e reduz vacância; CACR11 compra R$ 8 mi em CRIs

Confira as principais informações divulgadas pelos FIIs:

Com nova locação, desocupação do RECT11 cai abaixo de 14%

O fundo REC Renda Imobiliária (RECT11) fechou o aluguel de uma área de 235 metros quadrados no edifício onde funciona um campus da Unigranrio, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Na área, funcionará uma cantina. O contrato já está em vigência e tem duração de 60 meses.

Após essa locação, a taxa de desocupação (ou vacância) do fundo imobiliário será de 13,93%, sem impactos imediatos na
distribuição de rendimentos do RECT11.

CACR11 compra R$ 8 milhões em CRIs que pagam CDI mais 7,5%

O fundo Cartesia Recebíveis Imobiliários (CACR11) anunciou a compra de R$ 8 milhões em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) emitidos pela Habitasec Securitizadora.

Os papéis têm remuneração equivalente à taxa do CDI (indicador de referência para ativos de renda fixa) mais juros de 7,5% ao ano, com vencimento em 8 de julho de 2023. Os pagamentos dos juros ocorrem mensalmente.

Segundo o FII, entre as garantias dos CRIs estão alienação fiduciária de imóvel, cessão fiduciária de direitos creditórios, alienação fiduciária de participação societária, alienação fiduciária sob condição suspensiva dos imóveis Parque e Life.co, cessão fiduciária sob condição suspensiva dos mesmos imóveis, além de fundo de reserva e fundo de despesas.

Giro imobiliário: Fiagro SNAG11 faz oferta para dobrar patrimônio; expectativa de inflação em 2022 sobe agora para 5,91%

Fiagro da Suno Asset fará oferta para captar até R$ 150 milhões

Pouco mais de três meses após o lançamento do seu Fiagro, a Suno Asset vai fazer um follow-on (oferta subsequente) para captar até R$ 150 milhões, segundo fato relevante publicado nesta sexta-feira (25).

A operação deve emitir inicialmente 1,2 milhão de novas cotas pelo preço de R$ 100,35 cada, totalizando cerca de R$ 120 milhões. O valor de cada cota será de R$ 100,20, somado a R$ 0,15 de custo de oferta. Se houver demanda, é possível que haja um lote adicional de 300 mil novas cotas, para levantar mais R$ 30 milhões.

O Fiagro SNAG11, fundo que investe nas cadeias produtivas agroindustriais, estreou na Bolsa brasileira no dia 8 de agosto e já reúne mais de 25 mil investidores (99% pessoas físicas), segundo dados da gestora. No dia 14 de outubro, o fundo atingiu patamar recorde de liquidez, negociando R$ 14 milhões em um único pregão.

Atualmente, o patrimônio líquido ajustado do SNAG11 é de aproximadamente R$ 150 milhões. Com o o follow-on, deve dobrar, chegando a R$ 300 milhões distribuídos em 3 milhões de cotas.

Boletim Focus: expectativa de inflação para 2022 volta a subir, para 5,91%

O mercado financeiro elevou novamente sua projeção tanto de inflação como do PIB de 2022, conforme mostram dados do Boletim Focus divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central.

Segundo as instituições financeiras consultadas semanalmente, a expectativa para o IPCA deste ano passou de 5,88%, há uma semana, para 5,91%. Para 2023, subiu de 5,01% para 5,02% e, para 2024, seguiu em 3,50%.

Já a projeção de alta do PIB de 2022 avançou de 2,80% para 2,81% e mantida em 0,70% para 2023. A de 2024 continuou em 1,70%.

A estimativa para o dólar subiu pela segunda semana seguida, com a cotação prevista em R$ 5,27 por US$ 1 em 2022. A de 2023 também foi elevada, de R$ 5,24 para R$ 5,25. Para 2024, foi mantida em R$ 5,20.

As expectativa para a taxa de juros básica (Selic) continuou mantida em 13,75% para este ano (23 semanas de estabilidade). Para 2023, foi mantida em 11,50%, mas para 2024, foi elevada de 8,00% para 8,25%, após 19 semanas de estabilidade.

Mariana Segala

Editora-executiva do InfoMoney