“Mais eventos que fundamentos”, diz analista que retoma cobertura das ações da Oi

A equipe de análise estima um preço-alvo de 3,80 para os papéis da companhia

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Uma das empresas com maior dificuldade de resolução de seus problemas, a Oi (OIBR3), voltou a fazer parte do cenário de cobertura dos analistas do Bradesco BBI. Com posição “neutra”, a equipe de análise estima um preço-alvo de R$ 3,80 para os papéis da companhia – e não vê potencial de alta.

De acordo com os analistas Fred Mendes e Tales Freire, que assinam o relatório, a cobertura deve-se ao fato de que Oi é muito mais baseada em eventos do que em fundamentos. “Devido ao potencial de catalisadores para upside no curto prazo, acreditamos que a posição “neutra” seja mais apropriada do que “underperform” (performance abaixo da média do mercado)”, escrevem.

A dupla vê o case como uma “special situation story“, ou seja, acredita em uma posição de compra depois da reestruturação da dívida, uma vez que pode ter upside “revelante ou problemas sérios de liquidez nos próximos dois anos”. Além disso, segundo eles, a queima de caixa deve permanecer alta pelo fato de que mesmo com o Capex (despesas de capital) alto, a retomada de crescimento de receita deve ser desafiador, assim como oportunidades limitadas de corte de custo, dado que o Opex (capital utilizado para manter ou melhorar os bens físicos de uma empresa) já caiu 7% desde 2014 (contra inflação de 21%). 

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Para os analistas, a opção de Fusões e Aquisições (M&A, na sigla em inglês) parece ser a única saída para a companhia e Tim seria um comprador óbvio por “oferecer melhor risco-retorno para play M&A”.

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