3 ações que seguem interessantes mesmo com a Bolsa perto do recorde histórico, segundo analista-chefe da Rico

Para Roberto Indech, a tendência da Bolsa no curto prazo é para cima e há dois bons motivos para acreditar nisso

Paula Barra

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SÃO PAULO – A Bolsa está perto do seu recorde histórico (86.213 pontos, alcançados dia 31/01), mas isso não é motivo para vender. “Temos uma tendência de alta no curto prazo”, avalia Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimentos. Para ele, apesar das incertezas sobre a reforma da Previdência (que não deve ser votada no Congresso este ano), uma discussão cada vez mais intensa das eleições presidenciais em outubro e uma perspectiva de elevação de juros nos Estados Unidos, o cenário para Bolsa ainda é positivo. 

Segundo ele, há duas razões para seguir otimista com o mercado: 1) uma economia contratada para 2018, com juros baixos, inflação estável e melhora nos níveis de emprego e confiança; 2) o ambiente externo ainda favorável. Para Indech, a perspectiva de elevação de juros nos EUA já está, em parte, precificada.  

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Ele, no entanto, não descarta possíveis turbulências no mercado em abril, quando termina o prazo para associação a partidos, e agosto, quando haverá uma definição dos candidatos. Por isso, Indech comenta que prefere dizer que a tendência de curto prazo ainda é positiva para o mercado.

O que comprar nesse cenário?
Diante dessa perspectiva, ele aponta 3 ações que vê como interessantes mesmo com a Bolsa no recorde histórico. São elas: 

Eletrobras (ELET3)
“Pela questão da possibilidade da privatização. Acho que deve ter uma volatilidade ainda elevada nos próximos meses por conta das questões envolvendo esse processo. Provavelmente com a saída do Ministro de Minas e Energia para concorrer a alguns cargos eletivos em outubro. Ele teria que se desligar em abril e precisaria ver quem entraria no seu lugar. Mas ainda que o papel tem um potencial risco/retorno bastante interessante no curto prazo”.

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Petrobras (PETR4)
“Acho que a empresa pode se beneficiar de um possível cenário eleitoral com um candidato de centro aparecendo à frente nas pesquisas. Assim como, do lado micro, onde a empresa já vem atuando ao longo dos últimos meses e cujas ações devem aparecer nos seus resultados”.

Lojas Americanas (LAME4)
“Acredito que o varejo ainda pode continuar se beneficiando do cenário de juros baixos. Projetamos que a Selic siga em 6,75% ao longo de 2018. E, nesse cenário, acho que a empresa que tem a melhor perspectiva de relação risco/retorno seja a Lojas Americanas”. 

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