As 8 ações favoritas da Rico para julho

Duas ações deixam o time para dar lugar aos papéis da B3 e às ações ordinárias da Vale

Weruska Goeking

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 SÃO PAULO – A equipe de análise da Rico divulgou sua carteira recomendada de ações para julho. Duas ações deixam o time, Bradesco (BBDC4) e as preferenciais da Vale (VALE5), para dar lugar aos papéis da B3 (BVMF3) e às ordinárias da Vale (VALE3).

 Em junho, a carteira teve queda de 0,85%, enquanto o Ibovespa avançou 0,3%. Nos últimos 12 meses, a carteira da Rico acumula ganhos de 54,55% contra 2,69% do Ibovespa.

 Veja a carteira recomendada da Rico para julho: 

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Empresa  Ticker
Raia Drogasil RADL3
Weg WEGE3
Pão de Açúcar PCAR4
Itaú Unibanco ITUB4
B3 BVMF3
Lojas Americanas LAME4
Vale VALE3
Rumo RAIL3

O peso das ações na carteira é equivalente a 12,5% por ação.

A Rico recomenda a compra das ações da B3 (BVMF3) por acreditar que a empresa tende a capturar bons resultados pela perspectiva de entrada de fluxo de capital estrangeiro diante da expectativa de melhora da economia e pela expectativa de sinergia da fusão decorrente da BM&FBovespa e Cetip.

 A troca das preferenciais da Vale (VALE5) pelas ordinárias (VALE3) busca antecipar o movimento da reorganização societária proposta para o início de agosto e visa a negociação no ativo que será mais líquido a partir daquele mês – as ações ordinárias.

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 Para a empresa como um todo, a visão favorável é baseada na expectativa de continuidade de resultados consistentes no segundo trimestre, a troca de presidente anunciada, com Fabio Schvartsman (ex-CEO da Klabin), que assumiu no final de maio, e a expectativa pela reorganização societária e pós negociação de suas ações no Novo Mercado da B3.

 Além disso, os analistas da Rico acreditam que o minério de ferro não irá recuar drasticamente dos preços atuais – de cerca US$ 60/tonelada – e mantêm a perspectiva de redução de investimento com o início do projeto S11D, no Pará.

 A recomendação para as ações do Pão de Açúcar (PCAR4) é baseada na perspectiva de recuperação gradual das vendas, números mais consistentes de margens e que a empresa consiga colher os frutos dos cortes de custos iniciados em 2016 e que poderão ajudar na redução de seu endividamento.

 As ações da Lojas Americanas (LAME4) foram mantidas na carteira devido à perspectiva de incremento de resultados com a melhora da economia e a redução da taxa de juros, seja nas lojas físicas ou no e-commerce. Também colaboram a expectativa de redução de alavancagem e a pós oferta para aumento de capital, de R$ 2,5 bilhões em fevereiro, que pressionou as ações da companhia no curto prazo.

 A recomendação das ações da Weg (WEGE3) é sustentada pela consistência na entrega de resultados, por ser um ativo considerado defensivo, balanceando a carteira neste mês e pela boa exposição de receita em dólar, diante do processo de internacionalização da empresa nos últimos meses.

 O setor de farmácias é visto com otimismo pela Rico devido ao forte ciclo de crescimento previsto para os próximos anos diante de uma conjuntura de aumento de renda disponível e envelhecimento da população. Neste contexto, a sugestão dos ativos da Raia Drogasil (RADL3) se dá pela continuidade de expansão considerável às grandes redes do país através de crescimento orgânico, pela manutenção de resultados consistentes, assim como ocorreu no primeiro trimestre pela expectativa de manter as vendas em patamares elevados.

 A Rico recomenda as ações da Rumo (RAIL3) pelas medidas tomadas pela empresa, em meados de 2016, que garantem o fluxo de caixa neste ano e por ter uma perspectiva positiva para 2017 devido aos volumes robustos garantidos pela produção.  A expectativa da extensão de contratos relevantes à companhia, como a Malha Paulista, também é favorável.

 Sobre as ações do Itaú Unibanco (ITUB4), a Rico acredita que o negócio, em geral, é rentável e está estar bem posicionado no setor, devido principalmente aos “excelentes resultados” apresentados ao longo dos últimos trimestres. A visão otimista também é decorrente da perspectiva pela retomada da economia, priorizando a estabilidade ou queda da taxa de inadimplência, além da expectativa pela redução da taxa Selic.