Credit Suisse e Bradesco recomendam ação após balanço “previsível como um relógio”

A Vivo reportou lucro líquido recorrente de R$ 996,2 milhões, queda de 20,3% ante o primeiro trimestre de 2016

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A equipe de análise do Credit Suisse reiterou a recomendação outperform (acima da média do mercado, o equivalente a compra) das ações da Vivo (VIVT4) após a companhia divulgar seu balanço relativo ao primeiro trimestre. O preço-alvo em 12 meses foi estimado em R$ 56, valor 19% acima do fechamento de terça-feira (9).

 O Bradesco BBI considerou os resultados sólidos, mas “previsíveis como um relógio” e manteve sua recomendação neutra para os papéis, com upside estimado em 10%, para R$ 52.

 A companhia reportou lucro líquido recorrente de R$ 996,2 milhões, queda de 20,3% ante o primeiro trimestre de 2016 e ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente de R$ 3,514 bilhões, recuo de 4,4%.

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 Segundo o Credit Suisse, a manutenção do otimismo com a ação foram os resultados sólidos que devem impulsionar as ações e o efeito positivo da desaceleração da inflação para o setor de telecomunicações pode levar a um crescimento real da companhia.

 O Bradesco BBI destacou os sólidos resultados no controle de custos e na telefonia móvel, enquanto a rede fixa se mostrou fraca. A ampliação da rede e percepção de melhoria na qualidade da Tim e a postura mais agressiva da Claro em relação aos preços são os principais riscos para a Vivo, especialmente em São Paulo, seu mercado cativo, avalia o Bradesco.

 “O principal desafio da Vivo é defender sua participação do mercado de São Paulo”, enfatiza Fred Mendes, analista do Bradesco BBI.