BTG Pactual vê boas perspectivas para ação, mas não recomenda compra

Os analistas estimam um dividend yield de 2,4% para os papéis da companhia

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – A equipe de análise do BTG Pactual elaborou relatório em que atribui posição neutra para os papéis de Klabin (KLBN11). Os analistas estimam ainda, um preço-alvo de R$ 19,00 para os próximos 12 meses, o que totaliza um potencial de alta de 25,16% em relação ao fechamento do dia 14 de março de 2017.

Sobre a posição neutra, os analistas escrevem que embora seja um case sólido, com ganhos transparentes e de característica defensiva, ele está caro: “Embora valorizemos suas características defensivas e sua resiliência, o fluxo de caixa descontado mostra que há pouco upside se não incluirmos opcionalidades. O ativo negocia a um exigente EBITDA (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, na sigla em inglês) de 8,6x, e vemos uma redução mais lenta da alavancagem do que a esperada inicialmente”.

De acordo com os analistas, houve um encontro com os CEOs da empresa, em que esta reforçou a expectativa de alta dos preços, de uma recuperação da demanda no Brasil em 2017, e afirmou que a alavancagem não é uma preocupação. 

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A equipe de análise também afirma que embora o crescimento de Klabin tenha sido mais lento do que o esperado, o ativo ainda oferece muita flexibilidade operacional (vendas domésticas/exportações; independentemente de uma maior força do real), e opções de crescimento. Os analistas estimam ainda, um dividend yield de 2,4% para 2017.