Especialista conta o que fazer com dinheiro aos 30 para não detonar suas finanças

Alguns conselhos são válidos na hora de organizar suas finanças

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Ao entrar na faixa etária dos 30 anos, você começa a considerar ideias como casamento, comprar uma casa própria ou ter filhos. Antes de pensar em tudo isso, porém, é indispensável organizar e criar um planejamento financeiro, de forma a traçar um caminho financeiro saudável e bem-sucedido, e evitar gastos desnecessários.

Quando você vê seus amigos e familiares adquirindo bens caros, porém, você fica tentado a tentar acompanha-los, mesmo sabendo que você não tem condições de pagar ou então, que os sonhos deles não correspondem aos seus. “Às vezes, fica difícil quando você alcança os 30/ 40 anos e vê todos os seus amigos comprando uma casa nova ou um carro de última geração; você começa a se perguntar ‘Por que eu não estou fazendo isso? ’”, conta a planejadora financeira Katie Brewer CFP da Your Richest Life, ao Business Insider.

De acordo com Brewer, esse é um ‘estilo de vida insustentável’, pois as pessoas deixam de priorizar suas necessidades e de levar em consideração seus limites financeiros, para se adequar a uma ilusão de consumo, a um desejo de terceiros e de aparência. “É importante que as pessoas mantenham suas despesas fixas, estáveis e de acordo com o quanto ganham”, diz se referindo a gastos com aluguel, condomínio, carro, seguro saúde, entre outros.

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A planejadora financeira explica que fazer um orçamento com base em suas despesas recorrentes faz com que os seus gastos não sejam uma surpresa no final do mês, e não prejudiquem o seu futuro – conselho que ajudou muitos de seus clientes entre os 30 e 40 anos.

Segundo ela, se a pessoa possui um salário alto e superior às despesas, ela concorda que a pessoa deve ter liberdade para escolher no que e quanto gastar, desde que sempre fique atenta aos gastos, de forma que o novo estilo de vida não exceda o capital disponível.

“Eu acho que é muito bom ter um equilíbrio entre investir parte do dinheiro visando seus objetivos a longo prazo, e utilizar parte para suprir os seus desejos no curto prazo”, conta. “As pessoas podem fazer os dois, não precisam escolher entre um e outro, e esse é o segredo para um futuro financeiro saudável”, completa.