Analista aponta 5 ações para passar longe em 2016

Flávio Conde aponta ações que não devem se sair bem, mesmo em cenário positivo para a bolsa

Leonardo Pires Uller

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – 2016, definitivamente, não tem sido um ano ruim para o investidor brasileiro em ações. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, sobe 32,3% no ano até o fechamento do dia 19 de setembro, puxado tanto por estatais, quanto por empresas de setores variados. No entanto, em meio a um cenário em que várias ações sobem, o InfoMoney conversou com o analista Flávio Conde para saber quais ações não comprar em nenhuma hipótese em 2016.

O primeiro setor que o analista destaca que deve continuar sendo uma cilada na bolsa é o de papel e celulose. “Tanto a Klabin (KLBN11), quanto a Suzano (SUZB5) e a Fibria (FIBR3) são ótimas empresas, muito bem administradas e que apresentaram ótimos resultados no ano passado. Mas com a queda do dólar e do preço da celulose, elas sofrem nesse ano e a receita dessas companhias até o fim do ano não deve melhorar”, crava Conde.

Outro papel que o analista sugere ficar longe pelo menos até o final desse ano é a Saraiva (SLED4). Conde comenta que a empresa está em uma situação difícil, com demanda mais fraca e problemas entre seu acionista controlador e os minoritários, o que faz com que não exista uma perspectiva de melhora para a companhia ainda neste ano.

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Por fim, o analista também não recomenda investir na Embraer (EMBR3) em 2016. Conde comenta que a ação pode sofrer com o dólar menos valorizado e também com o fato de que o mercado mundial de aviação não está muito aquecido, o que faz com que o momento não seja propício.